segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Uma estufa relaxante

No coração de Lisboa, mais precisamente no Parque Eduardo VII, está a Estufa Fria, um jardim com plantas de vários lugares do mundo. Onde antes existia uma pedreira, há agora lagos, cascatas, cactos, obras de arte, viveiros com peixes de água doce. Inaugurada em 1933, tem uma área de 1,5 hectares. Hoje, funcionam lá também outras duas estufas: a quente e doce, com espécies vegetais tropicais e equatoriais. Para quem precisa relaxar, este é o sítio certo.











quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Lembranças da guerra

Entre 1961 e 1974, milhares de portugueses morreram no campo de batalha, na chamada Guerra Ultramar ou Guerra Colonial, contra as antigas províncias de Angola, Guiné Bissau e Moçambique. Há monumentos espalhados por todo o país, em memória aos que morreram a serviço de Portugal. Em Lisboa, ao lado da Torre de Belém, está - talvez - o mais imponente deles. Nas paredes ao redor, há placas com os nomes dos guerreiros que não resistiram. Após a guerra, os portugueses se viram obrigados a receber os africanos, num processo desgastante até hoje. O monumento está lá para nos lembrar que é preciso harmonizar os relacionamentos, ou viveremos em guerra.








quarta-feira, 10 de agosto de 2011

É mesmo surpreendente

Riqueza de azulejos, móveis em madeira trabalhada e até alguns folheados em ouro (escravaninhas, camas, guarda-roupas, baús),  tapeçarias finíssimas nas paredes, pinturas requintadas nos tetos de madeira, inclusive uma sala com os brasões das famílias nobres do século XV. É o ambiente do Palácio da Vila, no centro de Sintra. O lugar conhecido pelas duas enormes chaminés tem beleza não só por fora, mas também inúmeros detalhes na decoração interior. Chega a ser surpreendente.



























Bem no centro de Belém

Entre tantos pontos turísticos em Belém (Portugal), é fácil notar o Mosteiro dos Jerônimos, imponente, com enormes portas, belos jardins e amplas calçadas que o rodeiam, que mantém o charme do bonde que até hoje circula pelas ruas próximas, que tem bem ao seu lado o Museu Nacional de Arqueologia, o Museu da Marinha, o planetário Calouste Gulbenkian. E dali basta andar alguns metros para chegar ao Centro Cultural Belém, ao Padrão dos Descobrimentos, à Torre de Belém, aos deliciosos pastéis, à residência oficial do Presidente da República e ao Museu dos Coches. 

Quando Vasco da Gama voltou da viagem à Índia, o rei D. Manuel I encomendou a construção do mosteiro, que começou em 1502. E é lá que o próprio Vasco está enterrado, juntamente com  D. Manuel I e sua mulher, D. Maria, outros monarcas (D. João III e D. Catarina, Dom Sebastião e Dom Henrique), além de Luís Vaz de Camões, Alexandre Herculano e Fernando Pessoa.

A decoração é cheia de símbolos da navegação e de esculturas de plantas e animais exóticos. Ah, e tem muito ouro do Brasil nos altares, brilho que se pode notar logo na entrada. É muito legal conhecer também o jardim interno, o claustro e o coro alto. Enfim, visitar o Mosteiro dos Jerônimos é passear pela história dos descobrimentos, que nos envolve.