Lindas, até dentro do vaso sanitário

Estava numa casa bem simples, de gente muito simpática e temente a Deus, na cidade de Boa Esperança do Sul (a uns 40 km de Jaú), quando me deparei com um jardim colorido, cuidado com carinho, onde as flores exibem todas as suas variedades. Uma delas foi plantada num vaso sanitário (ou privada), entre alguns caracóis. E nem por isso perdeu a beleza!

O outro lado - parte 2

Os cactos são adaptados a ambientes extremamente quentes ou áridos e, por isso, conservam a pouca água que recebem. Embora faça muito calor em Bauru, não é muito comum encontrá-los nesta terra. Mesmo assim, achei alguns na chácara da Comunicação e Missão Cristã (CMC), logo na entrada. E as flores logo me chamaram a atenção. No caule, entre os espinhos, brotaram cores variadas, que logo atraíram vários insetos. Beleza que está entre os espinhos, para acabar com a monotonia verde.

O outro lado

Cultivo uma plantinha que durante a maior parte do ano é bem discreta, diria que até sem algum atrativo, para não dizer sem graça. Mas durante um ou dois meses as suas flores aparecem e a beleza delas eu não sou capaz de descrever. É como se estivessem dormindo dentro de sua casinha e, de repente, fossem chamadas à vida pelo Criador.

De certa forma esta é a história do homem. Por causa do pecado, tornou-se feio, amargurado, separado de Deus. Através de Cristo somos reaproximados do Pai e aquela beleza perdida, escondida, volta a resplandecer. A Sua imagem e semelhança são recuperadas naqueles que creem.

É como está escrito em Efésios 5:8-11: "Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores. Logo, muito mais agora, sendo justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira. Porque se nós, quando inimigos, fomos reconciliados com Deus mediante a morte de seu Filho, muito mais, estando já reconciliados, seremos salvos pela sua vida; e não apenas isto, mas também nos gloriamos em Deus por nosso Senhor Jesus Cristo, por intermédio de quem recebemos, agora, a reconciliação". 

Sempre conversando

Tenho curtido muito voltar a fazer entrevistas, agora para a TV CMC (www.tvcmc.com.br). É intessante como a gente enferruja, a língua fica presa, não tem como esconder a barriga, mas mesmo assim é possível comunicar. E o conteúdo da mensagem vai adiante. Confira como foi o bate-papo com Nélson Bomilcar.

Eu e os cavaleiros templários

Conhecer o Convento de Cristo, em Tomar (uns 140 km de Lisboa), foi uma experiência única. Primeiro, por sempre ter ouvido falar bem do lugar, muito divulgado por um amigo "pato bravo" (nascido em Tomar). Depois, porque a história está relacionada com a Ordem dos Templários, assunto que sempre povoou minha imaginação. É como se eu estivesse entrando na casa dos cavaleiros templários. Além disso, a Janela do Capítulo é mesmo um capítulo à parte, cheia de detalhes da natureza e de pormenores marítimos.

O convento é classificado pela Unesco como Patrimômio Mundial e neste lugar viveu o Infante D. Henrique, planejando a estratégia das descobertas. Quando Filipe II da Espanha tomou o poder em Portugal escolheu Tomar para marcar este feito. Segundo os historiadores, muitos dos movimentos dos séculos XVIII e XIX (que incluem as invasões francesas e a revolução liberal) passaram pela cidade. Apesar de tudo isso, minha cabeça continua nos templários!

Esta é a Janela do Capítulo do Convento

Adaptação, o desafio

O retorno de Portugal para o Brasi já vai completar 3 anos e é sempre um desafio este processo contrário de adaptação. Não só para mim, mas para toda a família. Mas uma das evidências de que as coisas estão se encaixando é quando conseguimos apreciar o lugar onde estamos. Pertinho de minha casa há um "projeto" de bosque. As árvores estão crescendo e, numa das minhas caminhadas, não resisti à beleza das árvores e parei para apreciá-las.

Mais alguns metros e é possível ver a entrada da Sociedade Hípica de Bauru reformulada, com uma linda primavera ao lado. Foi aí a festa do meu casamento, alguns aniversários dos meus filhos, muitas churrascadas e até um período interessante como atleta de futebol. Eu estava me preparando para prestar vestibular e pedi ao meu treinador  no Noroeste, Zé Rubens do Amaral, para me liberar de alguns treinos para eu estudar em casa. Ele topou, desde que eu fizesse, no horário que pudesse, uma lista de exercícios recomendados pelo preparador físico Sebastião Kamimura (Tiãozinho). Neste ano, fomos vice-campeões paulistas, na categoria juvenil.

Na parte alta da região sudeste está a Casa do Cursilho, que tem uma importância tremenda para mim. Foi ali que participei do meu primeiro acampamento da Comunicação e Missão Cristã (CMC), em 1987, quando definitivamente entendi o sacrifício de Cristo. As torres de rádio, televisão, internet e telefonia celular que existem no local mostram o gigantesco sigificado da comunicação para a nossa sociedade, assim como a comunicação com Deus foi reestabelecida para mim, numa conexão eterna.

O Recinto Mello Moraes é o maior parque de exposição agropecuária da região. Uma vez por ano há leilões, shows e muito agito. Por causa disso é que foram feitas muitas melhorias no trânsito.

Na parte final da caminhada, passo por uma avenida inteirinha duplicada, beneficiando os bairros próximos. E até uma praça japonesa foi construída e é muito usada pelos skatistas, inclusive meus filhos. Pois é, Bauru está crescendo. A gente vai aprendendo a conviver com as novas exigências e necessidades. Ainda bem que Deus nos fez assim, adaptáveis. Pode levar mais ou menos tempo, mas vamos nos ajeitando, não é?