segunda-feira, 29 de abril de 2013

O custo da liderança

A crise ministerial enfrentada por uma amiga querida me levou a procurar em minha pequena biblioteca algo que pudesse me ajudar também, pois comecei a ficar envolvido emocionalmente com aquela situação. Encontrei um livro antigo, de 1967 (editado no Brasil em 1985), que fala dos atributos que Deus valoriza na vida de homens e mulheres para exercerem liderança. Num dos capítulos de "Liderança espiritual", J. Oswald Sanders comenta sobre o alto preço pago por alguém que se dispõe a servir ao Senhor. E ele cita 7 situações que esta pessoa enfrentaria:

1 - auto-sacrifício - é a cota diária neste elevado custo, permitindo que a cruz de Cristo opere, gerando cicatrizes como marcas autênticas do discípulo fiel;

2 - solidão - há momentos em que o frio aumenta e crescem também as responsabilidades, quando o líder deve estar preparado para caminhar sozinho;

3 - cansaço - as exigências crescentes impostas ao líder drenam seus recursos nervosos e exaurem os físicos mais robustos;

4 - crítica - nenhum líder está isento, e sua humildade nunca será melhor vista do que pela maneira como aceita e reage a ela;

5 - rejeição - o líder que mantém altos padrões espirituais poderá, às vezes, ver-se acompanhando o mestre Jesus por este caminho;

6 - pressão e perplexidade - segundo Sanders, Deus trata o líder como se este fora um adulto maduro, deixando as coisas cada vez mais ao seu discernimento espiritual, dando cada vez menos evidências tangíveis e sensíveis de Sua direção, em relação aos tempos passados;

7 - custo para os outros - esposa, filhos, familiares e amigos são, na verdade, as pessoas amadas que muitas vezes têm de pagar o valor mais alto.

Portanto, só o próprio Deus - através do Seu Espírito - é quem pode capacitar um líder, animá-lo, levantá-lo, fortalecê-lo e fazer tudo o mais que é preciso para que ele consiga seguir em frente firme, sem desfalecer.

Não foi à toa que Jesus falou, em Mateus 11:28-30: "Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma. Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve".

sexta-feira, 12 de abril de 2013

É glorioso mesmo

Foi uma daquelas visitas vips, que eu nunca esperaria. Cheguei ao Estádio da Luz – casa do Benfica, em Lisboa – para fazer um passeio guiado. Só havia duas pessoas naquele horário: eu e o meu cunhado (preciso lembrar aqui que cunhado a gente não escolhe, vem no pacote… rsrsrsrs). Mas a companhia dele, apaixonado por esportes, ajudou a empolgar o funcionário que foi nosso anfitrião, a ponto dele nos levar para lugares que não faríamos numa visita normal. Fui até o estúdio da TV Benfica, dentro do estádio!

As fotos registram: a estátua de Eusébio e a escultura da águia, símbolo do clube, em frente ao estádio; a águia verdadeira, dentro do campo, que dá um espetáculo em todos os jogos; os assentos super-confortáveis; o gramado impecável; o vestiário do visitante; fotos dos brasileiros Ricardo Gomes, Valdo e Mozer, ídolos no Benfica; os camarotes das empresas; a sala das entrevistas coletivas. Quem sabe um dos estádios da Copa do Mundo de 2014 fique tão funcional como o da Luz. Todos os escritórios do clube são lá. Tem até uma academia de ginástica para os associados. Isto sem falar que há, dentro do complexo, um ginásio poliesportivo, campos de grama sintética para as categorias de base, o Museu do Benfica, restaurantes e várias lojas.
O Benfica é meu time em Portugal e pode em 2013 chegar ao seu terceiro título europeu, pois está nas semifinais da Taça Uefa. Já acumula 32 títulos de campeonatos nacionais, 4 Taças da Liga, 24 Taças de Portugal e 4 Super-Taças. Numa das placas que encontrei nos corredores do estádio está escrito: “Missão do Sport Lisboa e Benfica: nas próximas décadas, o Benfica será a organização desportiva de maior sucesso em Portugal, tanto no futebol, como nas modalidades, e tanto na perspectiva competitiva, como na vertente econômica”.

















































quinta-feira, 11 de abril de 2013

Continua belo o que já era

Só agora, depois de quase três meses da minha última visita a Portugal, é que parei para tentar organizar algumas fotos. Apesar do sofrimento daquele povo diante da atual crise econômica, as amizades construídas nos três anos em que morei lá com minha família e as belezas naturais continuam me empolgando. Numa passagem por Ericeira, a 35 km de Lisboa, o paraíso dos surfistas, encontrei uma flor - não sei o nome - que me encantou. E não só a mim, mas também aos caracóis e às abelhas.