segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Lições de hospitalidade

Imagine uma casa onde a entrada é logo pela cozinha. Daquelas bem espaçosas, com todos os aparatos que uma boa cozinheira gostaria de ter. Na parede, um quadro pendurado: "Regra de ouro: Tudo quanto, pois, quereis que os homens vos façam assim fazei-o vós também a eles - Mateus 7:12". Sobre as mesas, uma lembrancinha para cada membro da minha família. No balcão, frutas apetitosas, todas muito bem cortadinhas, inclusive a pera portuguesa, que eles plantam por ali mesmo. E ainda doces típicos da região.

Alguns passos para fora daquela cozinha e estamos em outra, desta vez no prédio anexo onde moram o casal que nos hospeda e a filha mais nova, porque a outra já está casada. Faz frio e a salamandra está acesa, com uma cheirosa sopa de peixe sobre ela, assim como a água, que será usada depois para o chá. Um pão com recheio salgado nos espera, para ser comido em conjunto.

Estes dois fatos ocorreram em dias diferentes, mas existem muitas outra lembranças que também mereciam ficar registradas. Exemplo de hospitalidade é o casal Manuel e Mimi. Eles moram no Livramento, perto de Mafra, em Portugal. Já tenho saudades dos mimos todos. O problema é que quando eles vêm ao Brasil, fica difícil retribuir. Por isso é que a gente sempre que pode volta para visitá-los, para aprender um pouco mais!















sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Boca linda, e amarelinha

Arroz doce com muitas e muitas gemas de ovos (no mínimo 10 por receita). A dona Albertina, uma portuguesa que gosta de cantar o fado, é a especialista que mexeu com meus conceitos sobre o assunto. Sempre acostumado ao arroz doce com poucas gemas e bastante leite condensado - que também fica delicioso - experimentei o tal amarelado e gostei...

Ah, uma vez fui assistir a um concurso de fado e me lembrei de dona Albertina. Não por causa do arroz doce, mas sim porque ela me contou que quando vai a algum show e gosta da voz do cantor, grita assim: "Boca linda!!!". É, ao comer o arroz doce português com tantas gemas, a boca da gente é que fica linda, e bem amarelinha.


quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Para celebrar a primavera

Uma combinação nota 10, que já estou com saudades. Camarão, moranga (abóbora), catupiry, aquele temperinho de mãe e um tempinho no forno.Uau! Depois um arroz para acompanhar, e pronto. Está aí o prato para comemorar a chegada da primavera brasileira. Da última vez que comi, estava com meu amigo Jongim, um brasileiro aportuguesado, ou vice-versa, e minha família. Hum, fiquei pensando num bacalhau com moranga. Talvez funcione...



O caminho da submissão

A ênfase da carta aos Hebreus é a perseverança. Os judeus que tinham se rendido a Cristo não deveriam recuar na sua fé e ter a alma destruída, mas sim vigiar até o fim. O capítulo 13 é o último e traz várias recomendações, inclusive do nosso esforço para agradar a Deus, que envolve o sacrifício de louvor, a prática do bem, a cooperação mútua e necessidade do entendimento e do exercício da autoridade espiritual. Por três vezes neste capítulo o autor cita a relação entre os guias, os líderes, e seus liderados, o pastor e suas ovelhas (v. 7, 17 e 24).

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

A mesma história vista por fora

"É aqui o jardim do rei? É aqui que ele passeava?" Foi a pergunta do meu filho mais novo. Expliquei que sim, mostrando as imponentes escadarias do edifício que dão acesso a um canal de azulejos e esculturas em meio a cascatas. Por todos os lados há jardins muito bem cuidados, com estátuas como a de Netuno, rica em detalhes. É o outro lado do Palácio Nacional de Queluz!

























Por dentro da história

Entre tantos monumentos portugueses, talvez o que mais conte a história do Brasil é o Palácio Nacional de Queluz. Lá nasceu e morreu o nosso D. Pedro I, para eles o D. Pedro IV, o primeiro imperador e também o primeiro chefe de Estado e de governo do Brasil. Foi também o 28º rei de Portugal, mesmo que só por 7 dias, em 1.826. O palácio é tão impressionante quanto o nome de D. Pedro I: Pedro de Alcântara Francisco António João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon.

Bem, para conhecer o palácio, é preciso dividi-lo entre o requinte interior e a beleza externa. Não conseguiria explicar os pormenores, mas acho que algumas fotos podem ajudar-nos a entender melhor a importância e a beleza desta obra. O salão onde eram realizadas as festas e recepções é fantástico, logo na entrada. Daí para a frente, só vendo mesmo...