sexta-feira, 29 de junho de 2012

Um povo com famílias completas

O cristianismo é um modo de viver e de pensar. Jesus veio estabelecer um reino entre nós, para ser vivido as 24 horas do dia. Dessas 24 horas, os lugares onde mais tempo passamos são a nossa casa e o trabalho. Nestes dois lugares o Senhor que estabelecer Seu Reino.

Temos que saber e afirmar que Deus é um Deus de família, que ama a família e quer o bem dela. Ele disse a Abrão: “Em ti serão benditas todas as famílias da terra” (Gênesis 12:3).
Ao formar nossa família, contamos com a bênção de Deus. O melhor que pode acontecer em nossa vida é contar com a bênção dEle.

Temos também que crer e afirmar que Deus quer o bem do nosso lar, como disse o profeta Jeremias: Naquele tempo, diz o SENHOR, serei o Deus de todas as tribos de Israel, e elas serão o meu povo” (Jeremias 31:1).

Deus é um Deus de família e está formando um povo com famílias completas. Por isso, podemos afirmar:
- Minha família é de Deus!
- Minha família tem a bênção de Deus!
- Minha família pertence ao povo de Deus!

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Foi só uma conversa

Era o último dia de aula para os três corajosos jovens que decidiram ser missionários, que se propuseram a anunciar a vida de Cristo por onde quer que Deus os levasse. Olhares atentos, uma certa inquietude e um imenso desejo de ouvir algo que pudesse lhes servir de ajuda. Fui convidado para um bate-papo com eles, e lá estava eu pensando em alguns conselhos que julguei serem úteis:

1 - cresçam na graça de Deus - num relacionamento de intimidade e dependência, não só no conhecimento teórico;
2 - apresentem seus planos ao Senhor - busquem saber a vontade do Pai, para que Ele aprove ou não as intenções do nosso coração;
3 - sejam perseverantes - não desistam, enfrentem as provas, terminem bem a corrida;
4 - demonstrem gratidão - a Deus e às pessoas que têm colaborado na caminhada cristã.

Se eles prestarem atenção em apenas um deles, creio que já será um bom começo. Afinal, foi só uma conversa!

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Comer e se fartar!

Na primeira multiplicação dos pães e dos peixes, registrada nos quatro evangelhos, Jesus deu graças pelo alimento antes de efetivamente ocorrer o milagre: "E, tomando os cinco pães e os dois peixes, erguendo os olhos para o céu, os abençoou, partiu e deu aos discípulos para que os distribuíssem entre o povo. Todos comeram e se fartaram; e dos pedaços que ainda sobejaram foram recolhidos doze cestos" (Lucas 9:16 e 17).  Cristo agradeceu e repartiu porque tinha fé, não simplesmente no poder do Pai, mas no Seu caráter.

Falta-nos sermos mais gratos, reconhecidos daquilo que a Trindade está fazendo nas nossas vidas. Como igreja, temos que pedir, e pedir bem, mas também abundantemente agradecer. E o texto explica que Jesus, depois de dar graças, repartiu o pouco que tinha, que acabou virando muito. Aprendemos então que quanto mais repartimos o que temos e o que somos, mais o Senhor multiplica.

O milagre começa dentro de nós, ao entendermos que não buscamos a Deus para receber algo, mas prestamos à Trindade o culto que Lhe é devido. E assim somos transformados em bênção, sinalizando o Reino de Deus e convocando todo o universo a se colocar debaixo do Seu Senhorio. O nosso relacionamento com Deus é como agentes da missão da Trindade, a fim de que todos comam e se fartem!

terça-feira, 26 de junho de 2012

Ampliando o perímetro

Ouvi uma ilustração que mostra com clareza o que ocorre no mundo espiritual quando oramos. Conta-se que, na década de 90 do século passado, havia uma montanha no Peru que ficava numa posição privilegiadíssima. Quem a controlasse, conseguiria dominar uma imensa área do país. Tinham interesse em ocupá-la os líderes do maior movimento terrorista do Peru, o Sendero Luminoso, e também tropas do governo da época, Alberto Fujimori.

Os representantes do Sendero foram até os bruxos, que ficavam ao pé da montanha, para que eles fizessem algo que os permitisse conquistar aquele pico. Depois de uma semana, os terroristas voltaram para saber qual era a solução. Mas as informações que receberam não contribuíram em nada para os planos de guerra.

Os bruxos afirmaram que era impossível para o Sendero Luminoso tomar aquele espaço. Não só o Sendero não conseguiria, como também o exército peruano e os próprios feiticeiros poderiam tentar o que quisessem que seriam impedidos.

A razão era que havia naquela montanha dois grupos de cristãos, que ocupavam áreas distintas, mas que ultimamente estavam se reunindo para orar pela situação do país e, especialmente, por toda aquela região. Enquanto eles estivessem em unidade, buscando a Deus, seria impossível penetrar ali, pois ao redor da montanha havia uma barreira intransponível, formada pelas orações dos cristãos!

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Cartão de dívida

Um artigo na Folha de São Paulo desta segunda-feira (25/06), da colunista Maria Inês Dolci, explica bem como o cartão de crédito pode virar uma armadilha para o consumidor. Não podemos cair nessa, de forma alguma! Leia em Cartão de dívida.

Nosso Pai celestial

Estava numa reunião e coloquei o celular para vibrar, caso recebesse alguma chamada ou mensagem. Não demorou muito tempo e percebi um recado do meu filho: "Pai, fui pagar a conta e faltaram R$ 9,00. Quando você for me pegar, me ajuda?". Tinha deixado o menino num restaurante mexicano, com um amigo. Eles se fartaram de comer e, na hora de acertar no caixa, perceberam que o dinheiro não era suficiente.

Lembrei-me que não tinha um tostão no bolso, só meu cartão de débito. Quando cheguei, percebi a cara deles, aliviados. Era a primeira vez que tinham combinado de sair juntos, longe dos pais. Logo me dirigi ao caixa e acertei tudo. Os dois se entreolharam e rapidamente começaram a contar como estava gostosa a comida; que eles tinham experimentado uma pimenta diferente; que pediram também um suco tradicional, etc.

Se é bom poder recorrer ao nosso pai terreno ou a alguém que possa nos auxiliar quando necessitamos, imagine a experiência de encontrar ajuda em Deus naquilo que precisamos e também para que fiquemos cheios do Seu Santo Espírito. Por isso, Jesus deixou registrado para não esquecermos: "Por isso, vos digo: Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e achareis; batei, e abrir-se-vos-á. Pois todo o que pede recebe; o que busca encontra; e a quem bate, abrir-se-lhe-á. Qual dentre vós é o pai que, se o filho lhe pedir [pão, lhe dará uma pedra? Ou se pedir] um peixe, lhe dará em lugar de peixe uma cobra? Ou, se lhe pedir um ovo lhe dará um escorpião? Ora, se vós, que sois maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais o Pai celestial dará o Espírito Santo àqueles que lho pedirem?" (Lucas 11:9-13).

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Reparos divinos

Decidi dar uma geral nas torneiras, válvulas dos banheiros e caixas d´água da minha casa. Por dois dias o encanador ficou perambulando pelos cômodos e pelo teto, trocando peças, lavando as caixas, apertando parafusos, etc e etc. Fita veda rosca para todos os lados e, no fim, aquela conta para acertar, que eu esperava um pouco menor. A gente sempre fica na expectativa de um valor baixo, não é? Ficou tudo excelente, com exceção da pia da cozinha, que o homem precisará voltar para arrumar de novo.

Não cheguei a ver a sujeira que estava nas caixas d´água, com muita lama, segundo o rapaz que subiu no telhado, mas posso imaginar, pois fazia mais de ano que não mandava lavá-las. Quem sabe agora aquela conta de água - que andava acima da média - seja normalizada, pois pressuponho que qualquer vazamento tenha chegado ao fim.

Estes reparos são um exemplo de como deve ser nosso relacionamento com Deus. A cada vez que confessamos nossos erros e nos arrependemos, somos limpos, purificados. E o Espírito Santo ainda aperta os vários parafusos soltos do nosso caráter, para que sejamos sempre mais parecidos com Jesus. Com os ajustes divinos, temos condições de funcionar direitinho, de cumprir nossa missão de apresentar ao mundo a água viva, que é o próprio Cristo.

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Por todo o mundo

“Foi-lhe dado domínio e glória e o reino, para que os povos, nações e homens de todas as línguas o servissem; o seu domínio é domínio eterno, que não passará, e o seu reino jamais será destruído” (Daniel 7:13,14).

Como é que uma nação pode se converter do seu mau caminho se ele não for alertada, avisada, se o evangelho do Reino de Deus não for pregado? Por causa da ressurreição de Jesus, as nações podem voltar de novo a Deus. O que era desprezível, agora tornou-se glorioso: “Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o governo está sobre os seus ombros;e o seu nome será: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz; para que se aumente o governo e venha paz sem fim sobre o seu reino, para o estabelecer e o firmar mediante o juízo e a justiça, desde agora e para sempre. O zelo do Senhor dos Exércitos fará isto” (Isaías 9:6 e 7).  

Jesus é a verdadeira luz que ilumina todos os homens (João 1:9), é o Cordeiro de Deus que tira os pecados do mundo (João 1:29), é o Salvador do mundo (João 4:42), é o pão da vida para saciar todos os que têm fome (João 6:35). E nestas passagens, sempre que o texto se refere a mundo, está querendo dizer as pessoas, homens e mulheres. Quando cremos neste Cristo e o recebemos como Senhor e Salvador das nossas vidas, nos tornamos filhos de Deus. Quando há arrependimento e fé em Jesus, há vida eterna.

E assim, em Cristo, Deus pode cumprir o seu propósito eterno de ter uma família, com muitos filhos, semelhantes a Jesus. E é isso que desejamos, ver a igreja cumprindo o propósito de Deus, abençoando as cidades, o nosso Brasil e indo por todas as nações do mundo.

quarta-feira, 20 de junho de 2012

É hora de meditar...

Pessoal, mais três vídeos para a TV CMC, com reflexões bíblicas:
Você já viu Jesus?
Estava perdido e foi achado
Perseverar, perseverar e perseverar


Vamos adiante!

Nós somos a obra de Deus, estamos em construção. Somos o templo que o Espírito Santo está edificando. Ele primeiro vai trabalhar em nós, para que depois fazer algo através de nós: “Porque somos cooperadores de Deus; vós sois a lavoura de Deus e edifício de Deus” (1 Coríntios 3:9).

Muitas provas vão acontecendo de maneira natural e sutil no decorrer da nossa vida. Porém, cada resposta suficiente ou inadequada que damos a estas provas nos distancia ou nos aproxima de Deus. Então, precisamos ter a disposição de sermos tratados nas nossas motivações mais íntimas, na nossa fé, na perseverança, nas nossas convicções e sentimentos, no nosso conhecimento, no nosso chamado e no nosso ministério. E este tratamento envolve toda sorte de circunstâncias especificamente contrárias, para sarar as falhas de caráter e as distorções da nossa personalidade.
O centro da vontade de Deus não nos isenta das provas, das dificuldades e das resistências oferecidas pelo mundo espiritual. Gostamos da ideia de que somos vencedores sem termos que lutar, ou de sermos aprovados sem ao menos fazermos as provas. Mas não funciona desta forma.
Se você está passando por alguma destas situações, então está diante de uma tremenda oportunidade de vitória, de passar na prova. A vitória de Jesus precisa ser endossada em cada luta que passamos, através de uma identificação com o seu caráter. Em cada prova reside a oportunidade de reverter situações de derrota e construir não só hábitos, mas um caráter de obediência em áreas onde se desenvolveu uma rotina de fracasso.

À medida que a desobediência dá lugar à obediência, a fé é edificada e as deficiências espirituais são supridas por um senso sobrenatural de segurança que vem da dependência divina. E assim vamos adiante!

terça-feira, 19 de junho de 2012

O altar íntimo


É fundamental entendermos, como discípulos de Cristo, que a nossa motivação deve ser agradar a Deus antes mesmo que servir aos homens: “Deus não vê como o homem vê, pois o homem vê o que está diante dos olhos, porém o Senhor olha para o coração” (1 Samuel 16:7). Podemos até sustentar uma imagem pública positiva, mas sem uma vida íntima com Deus seremos inconsistentes na nossa vida cristã.
Em várias ocasiões na Bíblia percebemos a necessidade de se levantar dois tipos de altares: um escondido e outro público. O primeiro altar fala do testemunho que Deus dá acerca de nós e o segundo fala do testemunho que damos acerca de Deus. Mas o altar íntimo sempre vem primeiro que o altar do testemunho: “Mas tu, quando orares, entra em teu quarto e, fechando a porta, ora a teu Pai que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará publicamente” (Mateus 6:6).

O rei Saul foi desqualificado porque estava mais preocupado com sua imagem do que com a sua situação diante de Deus, que envolveu desobediência. E quando chega o profeta Samuel para confrontá-lo, Saul só se preocupou com o que o povo pensaria: “Ao que disse Saul: Pequei; honra-me, porém, agora diante dos anciãos do meu povo, e diante do meu povo, e diante de Israel, e volta comigo para que eu adore ao Senhor teu Deus” (1 Samuel 15:30).
Sacrificando no altar íntimo, revelamos nossas motivações íntimas, e sacrificando no altar público expressamos nossos valores e princípios. Por exemplo: Ananias e Safira ofereceram aos apóstolos uma grande oferta de uma propriedade que venderam. Estavam praticando o princípio de dar. O princípio estava totalmente correto. Mas a motivação estava corrompida, pois eles falaram que deram tudo quando na verdade retiveram parte do preço da propriedade. Mentiram não só aos homens, mas ao Espírito Santo. Ambos morreram.

Outro exemplo: Davi teve uma motivação correta ao trazer de volta a arca para Jerusalém, porém agiu com o princípio errado colocando-a nos lombos de bois e não nos ombros dos sacerdotes. O princípio ensina que o sacerdote carrega o peso da responsabilidade de conduzir à presença de Deus. Uzá, que tocou a arca, morreu fulminado, mesmo tentando ajudar.
O mesmo Davi, quando enfrentou Golias, lembrou-se de suas vitórias secretas no campo das ovelhas, quando estava solitário. Davi sabia como fazer da solidão do campo uma oportunidade constante de desfrutar da presença divina. Não havia ninguém ao redor para querer impressionar ou que pudesse corromper sua motivação. Sua vida de adoração era pura e legítima. Por isso ele disse: “Disse mais Davi: o Senhor, que me livrou das garras do leão, e das garras do urso, me livrará da mão deste filisteu. Então disse Saul a Davi: Vai, e o Senhor seja contigo” (1 Samuel 17:37).

É no quarto que vamos ter as mais fortes e íntimas revelações e experiências. No quarto, aprendemos a apoiar a nossa fé numa dependência total de Deus e não das pessoas. Portanto, temos que nos apresentar diariamente diante de Deus.

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Estamos dispostos a prosseguir?

"Vinde, e tornemos para o Senhor, porque Ele despedaçou e nos sarará; fez a ferida, e a ligará. Depois de dois dias nos dará a vida: ao terceiro dia, nos ressuscitará, e viveremos diante dEle. Conheçamos, e prossigamos em conhecer ao Senhor; a sua saída, como a alva, é certa; e Ele a nós virá como a chuva, como a chuva serôdia que rega a terra” (Oséias 6:1-3).

Antes de fazer qualquer coisa para Deus, precisamos desejá-Lo e nos tornamos íntimos dEle. Assim, neste relacionamento, Ele pode nos tratar e progressivamente vamos conhecendo mais o Senhor.
Quando procuramos, encontramos Aquele que toca nas áreas mais sensíveis da nossa vida, trata da ferida, cicatriza, vivifica e ressuscita. Em cada processo, Deus vai removendo tudo aquilo que impede o crescimento da nossa fé e a formação do nosso caráter.
O caráter é a nossa maneira de ser, que é avaliada pela conduta. É a soma de nossas qualidades e defeitos morais, integrados na personalidade. A nossa meta, como cristãos, é ter o caráter de Cristo.
A pergunta é: depois de acharmos o que procuramos, estamos dispostos a prosseguir?

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Mudança radical


Quero refletir hoje sobre um homem que foi transformado por Deus, passando de reprovado a aprovado: Jacó. É um exemplo de que podemos vencer as nossas dificuldades interiores, deixando que a correção divina cumpra em nós todos os seus desígnios.

Jacó seduziu seu irmão Esaú levando-o a vender sua primogenitura em troca de um prato de comida. Depois, enganou-o, com a ajuda da mãe, roubando-lhe a bênção que lhe cabia. Para isto, enganou também o pai, que estava cego. Foi jurado de morte pelo irmão e fugiu de todos, menos de Deus: “Eis que estou contigo, e te guardarei por onde quer que fores. E te farei tornar a esta terra, pois não te deixarei, até que haja cumprido aquilo de que te tenho falado” (Gênesis 28:15)

Deus desaprovou sua atitude e por praticamente vinte anos Jacó colheu os frutos daquilo que ele havia semeado. Trabalhou sete anos por Raquel, mas não pode tê-la. Foi enganado por Labão, que era mais esperto do que ele. Trabalhou mais sete anos pela mulher que ainda amava. Depois de quatorze anos, seguiu trabalhando, agora pelo salário que por mais de dez vezes foi mudado por Labão.
Na volta para casa, a fim de se acertar com seu irmão, Deus o leva ao Vale do Jaboque. Ali começou a lutar com o anjo do Senhor. Na realidade, o inimigo a ser vencido estava dentro dele, a sua identidade de enganador. Mesmo Jacó estando ferido e sem forças, aquele anjo com quem lutara estranhamente explica que ele foi o vencedor da luta. Como? Aí está a transformação, de desaprovado por Deus, a aprovado.

Deus transformou Jacó quando ele resolveu não mais fugir de Esaú, nem de Labão, nem da morte. Simplesmente abraçou a cruz e, finalmente, foi aprovado. Ele alcançou um lugar de paz e vitória em todos os relacionamentos. Jacó, de enganador, passou a ser chamado de Israel, príncipe de Deus: “Não te chamarás mais Jacó, mas Israel; porque tens lutado com Deus e com os homens e tens prevalecido” (Gênesis 32:28)
A aprovação é mais do que vencer as provações. É vencer também as nossas reprovações!

quinta-feira, 14 de junho de 2012

A quem Deus procura

Existem três tipos de pessoas que a Bíblia afirma que Deus está constantemente à procura. Ele está procurando por intercessores: “E busquei dentre eles um homem que levantasse o muro, e se pusesse na brecha perante mim por esta terra, para que eu não a destruísse, porém, a ninguém achei” (Ezequiel 22:30).

Deus também procura adoradores: “Mas a hora vem, e é agora, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem” (João 4:23). A escassez de intercessores destrói a terra, enquanto a escassez de adoradores entristece os céus.

E por fim, o próprio Jesus afirma a necessidade de obreiros: “Então disse a seus discípulos: Na verdade, a seara é grande, mas os obreiros são poucos. Rogai, pois, ao Senhor da seara que mande trabalhadores para a sua seara” (Mateus 9:38 e 39)

Quando nos esforçamos para ser intercessores, quando buscamos o mesmo caminho dos adoradores, quando escolhemos servir, a procura de Deus se encontra com a nossa procura, e está cumprido o objetivo primário de alguém que procura, que é simplesmente encontrar!

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Grande fonte de lucro

Há um pensamento corrente hoje que o apóstolo Paulo já combatia com dureza séculos atrás. Existem aqueles que pensam que os cristãos, os promotores da fé em Cristo, têm aí uma grande fonte de lucro financeiro. Estão errados os que realmente contribuem para um testemunho enganoso e cruel e induzem as pessoas a imaginarem que esta é uma prática generalizada. Por isso Paulo afirma: "Se alguém ensina outra doutrina e não concorda com as sãs palavras de nosso Senhor Jesus Cristo e com o ensino segundo a piedade, é enfatuado, nada entende, mas tem mania por questões e contendas de palavras, de que nascem inveja, provocação, difamações, suspeitas malignas, altercações sem fim, por homens cuja mente é pervertida e privados da verdade, supondo que a piedade é fonte de lucro" (1 Timóteo 6:3-5).

Temos que aprender a viver felizes com o que temos materialmente. O problema não é ficarmos ricos, mas amarmos o dinheiro e permitirmos que ele ocupe um lugar que não é dele. Paulo continua: "De fato, grande fonte de lucro é a piedade com o contentamento. Porque nada temos trazido para o mundo, nem coisa alguma podemos levar dele. Tendo sustento e com que nos vestir, estejamos contentes. Ora, os que querem ficar ricos caem em tentação, e cilada, e em muitas concupiscências insensatas e perniciosas, as quais afogam os homens na ruína e perdição. Porque o amor do dinheiro é raiz de todos os males; e alguns, nessa cobiça, se desviaram da fé e a si mesmos se atormentaram com muitas dores" (1 Timóteo 6:6-10).

O cristão verdadeiro, o líder fiel, não coloca seus interesses nas questões financeiras, mas sim nas pessoas que lhe são confiadas. O suprimento material é garantido pelo Pai, que pela Sua bondade e amor nos dá muito mais do que merecemos e até necessitamos. Precisamos é ser agradecidos, nos contentando com o que temos ("De fato, grande fonte de lucro é a piedade com o contentamento"), pois Ele conhece nossas motivações e nossos corações!

terça-feira, 12 de junho de 2012

Tranquilidade absoluta

Quando liguei o computador, na manhã de ontem, para começar a escrever algo para o blog, minha esposa me advertiu: "É melhor você não escrever nada hoje!". E ela tinha razão. Depois de alguns desapontamentos, seria um risco esboçar o que se passava na minha cabeça e publicar em seguida. Ouvi o conselho dela e passei um dia em branco. Volto agora a digitar algumas linhas, aprendendo mais uma lição: há horas em que precisamos nos aquietar. E isso não é alguém que faz por mim. É minha parte...

O salmista já tinha saboreado esta realidade e compartilhou a sua experiência de andar com o Senhor: "Aquietai-vos e sabei que eu sou Deus; sou exaltado entre as nações, sou exaltado na terra" (Salmos 46:10). Outro, que era muito manso, deu uma orientação sábia ao povo que comandava, quando os egípcios decidiram perseguir Israel, após a libertação pelo Faraó: "Moisés, porém, respondeu ao povo: Não temais; aquietai-vos e vede o livramento do SENHOR que, hoje, vos fará; porque os egípcios, que hoje vedes, nunca mais os tornareis a ver" (Êxodo 14:13).

Viu, como é simples ficar tranquilo?!?!?!?!

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Repartindo o que somos

Eu imaginava que este dia chegaria, mas não pensei que fosse tão rápido. Uso tênis número 41 e acabei de ganhar um novinho, para minhas corridas. Estava mesmo precisando, porque o amortecimento do outro já era. Quase entrei em estado de choque quando meu filho mais velho, de 13 anos, perguntou - com aquela voz em transição - se podia usar meu tênis. Fiquei olhando para ele, admirado, não pela proposta de dividir meu presente, mas por ver que ele cresceu tanto, e tão rápido, que já tinha me alcançado no tamanho do pé.

O meu espanto foi tamanho que cheguei a negar-lhe o tênis novinho e propus que pegasse outro. Tudo acertado, logo estava o menino desfilando com algo do pai. Foi impossível não pensar que daqui para frente ele vai querer que eu divida também minhas camisetas. Ah, isto sem falar no perfume importado, que sempre que vou usar tem um pouco menos do que tinha deixado. E, de vez em quando, a nossa ajudante aqui em casa mistura nossas meias e cuecas...

Na verdade, espero que meus filhos usem nas suas vidas não só aquilo que tenho materialmente (que é deles também!), mas o que procuro ensinar e o que eles têm observado de positivo no papai. É um desafio imenso criá-los nos caminhos de Deus, muitas vezes nos sentimos incapacitados diante de tamanha tarefa. Mas também é uma oportunidade sem igual, de plantio constante e intenso, para que a colheita seja abundante e contínua, atravessando gerações.

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Orando com humildade

Este foi o tema de uma mensagem que compartilhei recentemente, baseada na parábola do fariseu e do publicano, contada por Jesus em Lucas 19:9-14. Para conferir na íntegra, na TV CMC, clique aqui.

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Tempo bom, temperatura também

Temos o costume de avaliar que o tempo está bom ou ruim, fechado ou aberto, de acordo com a presença do sol ou a sua ausência, conforme vemos poucas ou muitas nuvens, se está chovendo ou não. Mas estas nossas definições não condizem com o reconhecimento da soberania de Deus sobre a natureza.

Em meio à chuvarada dos últimos dias na minha cidade, deparei-me com este texto: "Cantem ao Eterno um hino de ações de graças, toquem seus instrumentos diante do Deus que enche o céu de nuvens, preparando chuva para a terra, verdejando as montanhas com grama e alimentando o gado e os pássaros" (Salmos 147:7-9, na versão "A Mensagem").

A providência de alimentos passa pelo processo do plantio e da colheita, e para isso precisamos que a terra seja molhada adequadamente para que possamos ter a comida na nossa mesa. Quando julgamos que a água é demais ou percebemos a falta dela, calculamos que teremos problemas sérios.

Mas o salmista continua mostrando quem manda nas estações climáticas não são os meteorologistas:
"Ele espalha a neve como lã branca e esparrama a geada como cinzas. Ele espalha granizo como alpiste: quem pode sobreviver ao seu inverno? Então, ele dá uma ordem, e tudo derrete. Ele sopra sobre o inverno, e de repente é primavera!" (Salmos 147:16-18).

Não podemos culpar o Senhor porque há catástrofes quando represamos as águas, não criamos vazão para s chuvas nas cidades, etc e etc. Para Deus, o tempo está sempre bom, faça chuva ou faça sol, calor ou frio, com vento ou sem vento, tenha neve ou na ausência dela, com geada ou não, e sejam quais forem as outras variáveis!

terça-feira, 5 de junho de 2012

Mais vídeos com reflexões

Mais duas mensagens que gravei para a TV CMC:
Serviço completo
Buscando o que não é meu
Confira e depois me diga se está gostando destas reflexões mais curtas.

Aprendendo a esperar

"Não digas: Vingar-me-ei do mal; espera pelo SENHOR, e ele te livrará" (Provérbios 20:22).

Conheço um rapaz movido pelo ódio. É o combustível que o impulsiona nas suas atividades diárias. Parece sempre estar querendo provar algo, e fica planejando a hora em que vai estar frente a frente com seu desafeto para despejar tudo o que sente.

Nas mais diversas áreas da nossa vida, vamos ter pessoas prontas a nos prejudicar, armadas para impedir que avancemos, cheias de planos para tentar nos segurar. Não estou falando de nada extraordinário, simplesmente a realidade.

O conselho sábio que vem do livro de Provérbios é que não sejamos vingativos, pois não vale a pena. É melhor aguardarmos os acontecimentos do que sermos precipitados e colocarmos tudo a perder. O prejuízo que pode advir da vingança é incalculável.

Confiar em Deus, o Senhor, aquele que é o criador, dono e sustentador de todas as coisas, é o que devemos fazer. Aguardar pela ajuda de quem realmente pode nos livrar. É Ele quem nos fará justiça. Nós, os que esperamos no seu poder e força!


segunda-feira, 4 de junho de 2012

Cores escuras e também cores vivas

"Tudo fez Deus formoso no seu devido tempo; também pôs a eternidade no coração do homem, sem que este possa descobrir as obras que Deus fez desde o princípio até ao fim" (Eclesiastes 3:11).

O texto de Salomão nos leva a refletir o que é eternidade? No livro "Tempo para todo propósito", de Bob Ricker e Ron Pitksin, da editora Vida, os autores explicam que eternidade é "aquela parte da pessoa que diz: "Fui criado para algo mais do que isto". Sim. Eu semeio e colho e limpo e cozinho e como. Mas, as roupas vão ficar gastas, e terei de colher o cereal no próximo ano, e a casa ficará suja, e terei de preparar as refeições novamente amanhã. Mas, eu não vivo para isso".

Eles prosseguem: "Deus pôs dentro de nós o conhecimento de que este mundo não é suficiente. Ele nos criou para a curiosidade intelectual, mas não nos deu a capacidade para saber tudo a respeito da vida. Não podemos saber como tudo se encaixa".

E mais: "Somos muito parecidos com o míope que examina um grande mural. Ele enxerga o suficiente para saber que é uma grande obra de arte, mas não pode se afastar para vê-lo como um todo. Vê um pouco disto e um pouco daquilo, mas não pode vê-lo como um todo. Somos assim. Vemos a vida como um míope apreciador de arte. Vemos alguma cores brilhantes e dizemos: "Oh, como é lindo, como Deus é bom, não é?" Depois, vemos algumas nuvens escuras e dizemos: "Como é que isso pode fazer parte de uma obra de arte?" Aqueles que vivem em relacionamento com Deus conhecem quem pintou o quadro. Entendemos que a grande obra de arte que Deus está fazendo em nossas vidas requer cores escuras e também cores vivas".

sábado, 2 de junho de 2012

Na pauta: adolescentes

Meu amigo Jeferson Ferreira, cinegrafista da TV CMC, me incentivou a fazer uma reportagem sobre os adolescentes da comunidade (inclusive meus filhos), que estiveram num acampamento. Foi um exercício para desenferrujar! Confira em Acamp Teen "Follow Jesus".

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Nem todos. Eu, não!

Fui a um funileiro, daquele que desamassa a lata do veículo sem repintura, e ele me fez um orçamento do que solicitei. O homem explicou que o serviço demoraria uma semana e que ele aproveitaria para arrumar outras coisinhas no carro. No final, para me agradar, disse que eu poderia ficar tranquilo que ele chamaria um amigo para reduzir a quilometragem do marcador digital, pois todas as pessoas faziam isso. Nem todos. Eu, não!

Fiquei pensando naquela proposta indecente e fui procurar outro funileiro, também martelinho de ouro. Lá veio o orçamento: metade do preço, serviço em dois dias, sem tocar no assunto do marcador. Fechado. Quando fui pagar, o senhor disse assim: "Vou te fazer uma cortesia. Volte aqui semana que vem que tiro aquele outro amassadinho, de graça. Só não mexi já por falta de tempo".

Será que preciso explicar mais alguma coisa?