sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Não posso me conformar

Encontrei um antigo amigo na porta da escola onde nossos filhos estudam e ele se lamentou por termos nos afastado durante anos. Afinal, éramos tão chegados, convivíamos quase o dia inteiro. Acho que só na hora de dormir é que cada um seguia para um lado da cidade. A reclamação dele continua ecoando. Por que nos conformamos em ficar longe de pessoas que tanto apreciamos?

Razões não faltam para justificar esta distância, como os rumos diferentes que a vida de cada um tomou, os afazeres do trabalho, os cuidados com os filhos que chegaram, etc e etc. Mas a questão é: o que a gente tem feito para reparar essa situação?

Ano passado alguns destes meus chegados promoveram um churrasco, que foi marcante para todos. Este ano não houve continuidade. No meu caso, corri tanto com outras coisas que não tomei a iniciativa. Como ninguém mais se dispôs, acabou o ano.

Na verdade, não é possível ficar esperando que algo aconteça fortuitamente, como se encontrar na porta da escola, no shopping ou no supermercado. Manter relacionamentos firmes e saudáveis exige esforço de nossa parte. Pronto, já puxei a minha própria orelha. Agora, é AÇÃO!

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

É pepino, entendeu?


O menino chegou triste em casa e disse que não queria mais ir à escola. A mãe logo procurou saber o que se passava. O rapazinho explicou que estava com muito medo, pois tinha ouvido a professora dizer: “Vou torcer o seu pipi”. Logicamente, a criança entrou em pânico.
No dia seguinte, a mãe acompanhou o garoto até a escola e contou à professora o que estava acontecendo. Ela desandou a rir, pois logo percebeu o mal-entendido. A mestra tinha dito o seguinte: “De pequenino é que se torce o pepino”.
Este é um dito popular usado pelos agricultores de pepinos, que logo no início do cultivo tiram uns "olhinhos" dos frutos, dando forma a eles, para que cresçam e não fiquem amargos. Assim, também é necessário moldar o caráter das crianças o mais cedo possível.
Esta história se passou com um dos meus filhos e, graças a Deus, o problema de comunicação foi resolvido. Por isso é que não podemos deixar situações pendentes sem procurar esclarecê-las rapidamente. Caso contrário, o pepino pode virar pipi e causar uma grande confusão!

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

De repente, pode ajudar...

Gravei mais algumas mensagens para a TV CMC. Se tiver paciência para assistir, siga em frente:

Os benefícios do sangue de Cristo

A bênção do sofrimento

A aprovação de Deus

A dracma perdida em casa

A importância de estar ligado ao Corpo de Cristo

A loucura da cruz

A mensagem da cruz

O poder e a sabedoria de Deus

O privilégio de participar da Ceia do Senhor

O que significa assentar à mesa da comunhão

A providência divina

Especialista em recomeços

Ouvir e crer












Retribuindo o favor

Após três meses de recesso, volto a rascunhar algumas besteiras que afligem os meus neurônios restantes. Conversei estes dias com o ginasta Arthur Zanetti, medalha de ouro na categoria argolas nas Olimpíadas de Londres. Ele esteve em Bauru para a maior competição esportiva da América Latina, os Jogos Abertos do Interior.

Lembro-me de ter feito duas perguntas: 1 - Por que um campeão olímpico se sujeita a disputar uma competição como os Jogos Abertos?; 2 - Por que se submeter a uma aparelhagem que não é das melhores, correndo o risco de lesões, para representar sua cidade (São Caetano do Sul)?
Para os que estão abertos a sempre aprender, a resposta de Arthur é profunda, embora pareça bem simples: “É importante competir porque é pela minha cidade, que sempre me ajudou, e agora estou retribuindo o favor”.

Mesmo no auge da carreira, popular como nunca, no mais alto nível da ginástica, sabe quem o ajudou até chegar lá. Não virou as costas e nem deixou de estender a mão para os que acreditaram no seu potencial e o apoiaram quando precisou de incentivo. Este é campeão mesmo!