quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Adeus ao Simão que está dentro de nós

O livro de Atos dos Apóstolos registra um homem, chamado Simão, que iludia o povo de Samaria com suas mágicas e que chegou a ser chamado pelas pessoas daquela cidade de "o poder de Deus, o Grande Poder" (8:10). Só que Simão encontrou um poder maior que o praticado por ele, anunciado por Felipe, que era a pessoa de Jesus Cristo, e ficou maravilhado: "O próprio Simão abraçou a fé; e, tendo sido batizado, acompanhava a Filipe de perto, observando extasiado os sinais e grandes milagres praticados" (8:13).

A mudança na vida de Simão parecia notável, até que ele percebe o batismo do Espírito Santo através da imposição de mãos de Pedro e João, que foram enviados a Samaria pelos demais apóstolos. E aí vem a proposta indecente: "Vendo, porém, Simão que, pelo fato de imporem os apóstolos as mãos, era concedido o Espírito [Santo], ofereceu-lhes dinheiro, propondo: Concedei-me também a mim este poder, para que aquele sobre quem eu impuser as mãos receba o Espírito Santo" (8:18 e 19).

Obviamente a reação de Pedro foi dura, como deve ser a de quem leva Deus a sério: "Pedro, porém, lhe respondeu: O teu dinheiro seja contigo para perdição, pois julgaste adquirir, por meio dele, o dom de Deus. Não tens parte nem sorte neste ministério, porque o teu coração não é reto diante de Deus.   Arrepende-te, pois, da tua maldade e roga ao Senhor; talvez te seja perdoado o intento do coração;   pois vejo que estás em fel de amargura e laço de iniqüidade" (8:20-23).

Simão não demonstra nenhum arrependimento diante das palavras de Pedro e prefere - inicialmente -não se acertar com Deus, pedindo que Pedro e João façam isto por ele: "Respondendo, porém, Simão lhes pediu: Rogai vós por mim ao Senhor, para que nada do que dissestes sobrevenha a mim" (8:24).

Esta passagem demonstra a superficialidade com que, muitas vezes, tratamos as coisas espirituais. Demonstra também que há interesses particulares que podem interferir na nossa motivação correta de servir a Deus. Embora não nos identifiquemos prontamente com Simão, esta tem sido a atitude de muitos cristãos, que se esquivam de um relacionamento de intimidade com o Senhor, de verdadeiramente se arrependerem do pecado da rebelião, achando que podem continuar fazendo suas mágicas por aí e angariando dinheiro do povo.

A Bíblia não registra depois o que se passou com Simão, se ele se acertou com Deus ou não. Mas deixa claro o que Pedro e João continuaram fazendo: "Eles, porém, havendo testificado e falado a palavra do Senhor, voltaram para Jerusalém e evangelizavam muitas aldeias dos samaritanos" (8:25).

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Perseverar, perseverar e perseverar

“Meus irmãos, tende por motivo de toda alegria o passardes por várias provações, sabendo que a provação da vossa fé, uma vez confirmada, produz perseverança. Ora, a perseverança deve ter ação completa, para que sejais perfeitos e íntegros, em nada deficientes” (Tiago 1:2-4).

Tenho aprendido que “experiência missionária chama-se perseverança”. São tantas situações novas e adversas que não podemos desesperar, mas esperar em Deus, seguir confiando! Ser paciente e perseverante é sinal de maturidade espiritual.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Antes da colheita

Passei um dia como gosto, mexendo com flores, árvores, grama, terra. O trabalho começou cedo, com a poda de algumas árvores frutíferas, outras ornamentais, o corte da grama e, depois, foi só espalhar terra vegetal e adubo. Para completar, veio uma tremenda chuva, que ajudou o adubo a penetrar no solo como deve ser. Daqui a alguns dias veremos o resultado desta limpeza e da correção do terreno.

O jardineiro que me ajudava (ou melhor, eu o auxiliava) tirou as pragas do gramado, limpou ao redor das plantas e, ao final, colocou todo o lixo em sua carroça para despachar em algum lugar adequado. Desde que ele começou a resolver os meus problemas mensais no quintal, já não preciso alugar uma caçamba, pois o jardineiro vem com a carroça, e seu cavalo atrelado, para levar toda a sujeira embora.

Esta história de lixo em locais errados já me causou problemas. Eu estava em casa quando dois policiais tocaram a campainha. Eles me informaram que um vizinho tinha reclamado dos galhos que eu tinha mandado jogar na caçamba dele. Eram os galhos de uma primavera que existia no fundo de casa. Expliquei que dois rapazes viram os paus e se propuseram a tirá-los dali, por R$ 10,00. Nunca pensei que fossem colocá-los naquela caçamba. Resultado: lá fui eu tirar todos aqueles galhos e desfazer a confusão.

Agora, o meu quintal está de dar gosto. Falta só eliminar as lagartas que estão atacando os coqueiros e a palmeira. Da outra vez, consegui achar o ninho e matá-las. Agora, parecem estar em folhas bem altas e terei que usar algum veneno.

Sinceramente, acho que a nossa vida cristã precisa de umas limpezas como essa, quando tiramos as pragas, aparamos o que atrapalha e jogamos todo o lixo fora. Uma vez perdoados, adubamos nosso relacionamento com Deus e, como terra boa, ficamos na expectativa dos frutos que serão produzidos!

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Abaixo a tirania do telelé

Dificilmente esqueço meu celular em casa, mas naquela manhã eu o deixei sobre a mesa da sala de jantar. Foi neste período que recebi duas chamadas. O homem que consertava a bicicleta do meu filho queria minha autorização para colocar algumas peças extras. Ao chegar em casa, vi as ligações, mas preferi não retornar porque à tarde, conforme combinado, eu iria buscar a bike.

Ao chegar na loja, o funcionário foi logo perguntando: "Então você é o Marcus?". Respondi positivamente, e ele emendou: "E o senhor não atende o celular?". Tentei justificar que tinha esquecido o aparelho em casa, que não retornei porque logo iria à bibicletaria, que pensei que as ligações eram para avisar que estava tudo ok... Mas o homem seguiu me fuzilando com os olhos e acrescentou: "Precisa atender o celular".

Fiquei um tanto pasmo com a repreensão, logo eu que ando com o tal sempre grudado. Parecia que eu tinha cometido um crime gravíssimo. Fui julgado e condenado em poucos segundos. É a tirania do celular. Você tem que estar disponível sempre só porque tem um telemóvel (como dizem os portugueses), ou um telelé, como aprendi na terrinha, pois é de deixar qualquer um maluco.

Tal é a imposição para manter-se ligado que nem quando as pessoas estão dirigindo elas largam do celular. Embora seja proibido falar no telefone móvel, os motoristas sempre querem dar um jeitinho, aumentando os riscos de acidentes. Enfim, parece que viramos escravos do celular. É ele quem dita o ritmo do dia. E quando, mesmo sem querer, ficamos livres deste sistema, alguém nos lembra: "O senhor não atende o celular?".

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Nuvens, relâmpagos e trovões

Pouco mais de 50 km numa rodovia que duraram uma eternidade. A chuva era tão intensa que precisei reduzir a velocidade a uns 30 km por hora. Jamais tinha enfrentando uma situação assim na estrada. Era noite, estava sozinho e cada raio parecia cair bem ao lado do carro, de tão iluminado que ficava o céu. O limpador do vidro dianteiro trabalhou a toda velocidade, o desembaçador traseiro ficou ligado e o ar-condicionado ajudou a manter uma boa visibilidade.

"Os seus relâmpagos alumiam o mundo; a terra os vê e estremece" (Salmos 97:4). Pois eu estremecia e falava a todo o momento: "Ai meu Deus, ajude-me. Não permita que um desses atinga o veículo".  Um perigo grande em situações assim é o carro aquaplanar, pois aí o motorista perde o controle da direção. Mas nada de ruim aconteceu e cheguei ao meu destino são e salvo.

No livro de Jó encontramos também algumas considerações sobre as nuvens, os relâmpagos, os trovões:

"Porque ele perscruta até as extremidades da terra, vê tudo o que há debaixo dos céus. Quando regulou o peso do vento e fixou a medida das águas; quando determinou leis para a chuva e caminho para o relâmpago dos trovões, então, viu ele a sabedoria e a manifestou; estabeleceu-a e também a esquadrinhou" (Jó 28:24-27).

"Pelo sopro de Deus se dá a geada, e as largas águas se congelam. Também de umidade carrega as densas nuvens, nuvens que espargem os relâmpagos" (Jó 37:10 e 11).

"Inclina, Jó, os ouvidos a isto, pára e considera as maravilhas de Deus. Porventura, sabes tu como Deus as opera e como faz resplandecer o relâmpago da sua nuvem? (Jó 37:14 e 15).

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Qual a temperatura do seu amor?

"Surgirão muitos falsos profetas, e enganarão a muitos. E, por se multiplicar a iniquidade, o amor de quase todos esfriará. Mas aquele que perseverar até o fim será salvo” (Mateus 24:11-13).

Este texto de Mateus cita como será no fim dos tempos, antecipando a volta de Jesus, que é e esperança de todos os cristãos. Fica fácil de concluir que estamos vivendo esta época. Então, somos encaminhados a medir a temperatura do nosso amor. Um convite difícil de ser aceito, pois olhar para dentro de nós mesmos é sempre um desafio. Além disso, exige uma iniciativa que nos levará a uma confrontação cujos resultados geralmente pedem mudanças.
A quem devemos amar? Em primeiro lugar a Deus e, depois, ao próximo. Foi o próprio Jesus quem ensinou. Através de uma comunhão em oração e pela leitura da Palavra nos achegamos ao Pai. E somos aquecidos para abençoar os que estão perto de nós e superar as frustrações de relacionamentos que nos marcaram negativamente.
O que faz esfriar o nosso amor? Ah, podem ser várias situações aparentemente boas. Mas, em resumo, refere-se a tudo que colocamos à frente de Deus, tudo que priorizamos em detrimento a uma intimidade com o Senhor.
Então, o que fazer? Para a igreja de Éfeso, que tinha deixado o primeiro amor, vem a resposta clara: “Lembra-te de onde caíste! Arrepende-te, e pratica as primeiras obras” (Apocalipse 2:5).

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Uma vida de fartura

"Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão fartos” (Mateus 5:6).

No sermão do Monte, Jesus assinala 8 qualidades de caráter que devem distinguir a seus discípulos. Na realidade, as bem-aventuranças são a descrição do próprio Jesus, como se ele estivesse olhando no espelho. E isso é o que Deus quer formar em nós. Tudo o que Jesus ensinava era a descrição de sua maneira de ser e de viver. Ele falava com autoridade.

Este é o princípio da santidade. Porque se trata de ser santo, de ser reto, de ser justo. Tem a ver com tomar a Palavra de Deus a sério para a obedecer. Santos são todos aqueles separados para Deus, os cristãos genuínos.

São bem-aventurados aqueles que têm sede de uma vida inteiramente separada para Deus. São felizes os que têm fome e sede de obedecer ao Rei Jesus. Quando isto não ocorre, há estagnação na vida cristã, perda de interesse, religiosidade aparente, profissionalismo pastoral, irresponsabilidade social. Por outro lado, há fartura para os que buscam esta santidade, serão usados por Deus, serão vasos de honra.

Deus pode nos conscientizar da necessidade que temos de estar junto dele através de dificuldades, de sofrimentos, dores, frustrações. É dessa forma que buscaremos a Cristo com a intensidade de um sedento. As dificuldades aguçam nossa sede de Deus, fortalecem nossa fé em Cristo e nos impulsionam ao amor ao próximo.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Sede? Nunca mais!

"Ó Deus, tu és o meu Deus forte; eu te busco ansiosamente; a minha alma tem sede de ti; meu corpo te almeja, como terra árida, exausta, sem água” (Salmos 63:1).

Assim como a água é essencial para a vida física, assim também a presença de Deus é essencial para nossa vida espiritual. Deus nos criou com uma necessidade que só Ele pode satisfazer. A pessoa sem Cristo tem a alma vazia e começa uma corrida desvairada atrás de algo que possa preencher esse vazio: dinheiro, sexo, poder, entretenimento. Uma frase de Agostinho mostra bem isso: “Tu nos fizeste para ti mesmo e nossos corações vivem inquietos enquanto não acharem repouso em Ti”.

Todo homem tem um vácuo que é o tamanho de Deus, isso quer dizer que só Ele pode preenchê-lo. Precisamos nos conscientizar da nossa real necessidade. Possuidores da imagem de Deus e criados para gozar de comunhão com Deus e desfrutar de tudo que ele fez, temos “sede” disso, desejando recuperar o que perdemos com a queda. Mas como raça humana decaída, que afirma sua intenção de encontrar vida à parte de Deus, criamos estratégias inúteis, tentando encontrar a satisfação desejada.
Todos ansiamos por um tipo de relacionamento e um nível de atuação que nenhum ser humano pode nos proporcionar. Por natureza, desejamos o amor infinito de um Ser que não nos pede nada em troca. Somente Deus pode dar-nos aquilo que nossa alma mais deseja. E nos momentos em que a dor é mais intensa, não há nada que nos satisfaça. Sentimos a vida como que a escapar-nos entre os dedos. Sem esse Alguém que nos ama, e sem uma atividade realmente importante, a vida se tornar uma experiência indescritivelmente dolorosa, que só desejamos evitar, distorcer ou negar.
Para que Deus enviou seu filho ao mundo? “Porquanto Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que julgasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele” (João 3:17).
Que Jesus fez por nossos pecados? “No dia seguinte, viu João a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!” (João 1:29).
Só Jesus pode nos salvar? “E não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos” (Atos 4:12).
Que palavra tem o mesmo significado de crer? “Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus; a saber: aos que crêem no seu nome” (João 1:12).
Aqueles que não buscam em Cristo a satisfação interior experimentam um sofrimento de alma que incessantemente os impulsionam a buscar um alívio imediato. Quando não gozamos de um relacionamento profundo com Deus, os prazeres físicos (sexo e comida) e os intelectuais (a fama ou a posse do poder) constituem uma imitação da verdadeira vida.

Mas o que se encontra com Cristo, é saciado: “Aquele, porém, que beber da água que eu lhe der, nunca mais terá sede, para sempre” (João 4:14).

sábado, 18 de fevereiro de 2012

O santuário na visão de Paulo

A Basílica de São Paulo Fora dos Muros é a segunda maior de Roma e acredita-se que o corpo do apóstolo Paulo esteja enterrado ali. Impressiona a fachada, que mais parece um painel dourado. No dia em que a visitei, havia um coral gregoriano se apresentando. Com uma acústica excelente, aquele som ecoava por toda a extensão do prédio.


Fiquei pensando em quando o apóstolo chegou à Grécia: "Então, Paulo, levantando-se no meio do Areópago, disse: Senhores atenienses! Em tudo vos vejo acentuadamente religiosos; porque, passando e observando os objetos de vosso culto, encontrei também um altar no qual está inscrito: AO DEUS DESCONHECIDO. Pois esse que adorais sem conhecer é precisamente aquele que eu vos anuncio. O Deus que fez o mundo e tudo o que nele existe, sendo ele Senhor do céu e da terra, não habita em santuários feitos por mãos humanas" (Atos 17:22 e 24).

Em Portugal, é também impressionante a nova basílica construída em Fátima. Uma construção circular, sem pilares no interior, com 125 metros de diâmetro, 15 metros de altura e com 12 portas laterais, cada uma dedidaca a um apóstolo.




Segundo Paulo, os que creem em Cristo são a igreja, o templo de Deus. Não é questão de prédios, de construções enormes, mas algo ocorre dentro de nós quando recebemos a Jesus como nosso Senhor e Salvador. É isso que o apóstolo Paulo, afirma aos Coríntios, orientando-os a cuidar do próprio corpo: "Acaso, não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo, que está em vós, o qual tendes da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos? Porque fostes comprados por preço. Agora, pois, glorificai a Deus no vosso corpo" (1 Corínitos 6:19 e 20).

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Coisa de maluco

O trânsito está ficando cada vez mais complicado e o desrespeito dos motoristas não para de aumentar. Cada vez que saio às ruas é uma verdadeira aventureira. Como tem gente apressada, que ameaça passar por cima, balança o veículo para um lado e para o outro, dá sinal de luz, grita e xinga. Tudo isso para ultrapassar em velocidade e parar ao seu lado no próximo farol.

Era domingo e eu estava com a família no carro, no centro de Bauru. De repente, um taxista começou a buzinar atrás de mim e a gesticular. Foi quando percebi que o sinal estava verde, o que acabara de acontecer. Logo dei passagem ao taxista, pois imaginei que ele transportava alguém doente ou coisa parecida. Ele passou cantando os pneus e parou uns 30 metros à frente de mim, para pegar uma passageira. Ouvi a mulher dizer: "Fulano, sempre no horário. Parabéns". Hum, fiquei com uma vontade de gritar algo para eles pela janela do meu carro, mas resisti.

É uma tremenda falta de respeito o que se vê hoje nas ruas. E quando o veículo é grande então, no caso de caminhões, pior ainda, porque os caras se acham mesmo superiores em todos os aspectos. E não deixa de ser verdade, pois no caso de uma batida, o caminhão sempre vai prevalecer. Portanto, no trânsito vale continuar prudente, cuidadoso, zeloso, precavido. Quem age assim, com certeza vai sair ganhando. Ou, pelo menos, viverá mais.

Ah, e quando se trata então de pedestres, sai da frente. Só existe um lugar na cidade onde a faixa é respeitada: em frente a um supermercado na zona sul. Bem, e de vez em quando um motorista cabeçudo põe tudo a perder, como se estivesse furando um cerco policial. É, parece que vai demorar muito para sermos civilizados nesta área.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

O passado está bem presente

O estádio não mudou quase nada, os vendedores de paçoca são os mesmos, assim como os sorveteiros e pipoqueiros. As caras dos conhecidos na arquibancada, que gostam de futebol, seguem iguais. Os repórteres nas rádios continuam com aquele discurso de anos atrás. O time tenta mais uma vez o acesso à Primeira Divisão. E este clima de nostalgia me leva, com meu pai e filhos, a assistir a uma partida no clube onde já fui atleta e também trabalhei como jornalista.

Por que a gente acha que as coisas precisam evoluir, sempre melhorar? É tão bom quando se conserva algo que tem importância histórica, pois assim as outras gerações podem avaliar quais foram os nossos sentimentos e até sofrimentos. Não é a toa que modas antigas sempre voltam, que carros velhos são apreciados, que as lojas de móveis usados se multiplicam. 

Numa dessas lojas encontrei uma cama de ferro, daquelas que não existem mais. Com um detalhe de madeira encravado na cabeceira. Quem entra no quartinho do fundo de minha casa não deixa de apreciar aquele achado. Aquilo vai durar muito, até eu enjoar e doar, ou mesmo levar para outra loja de antiquários.

Deve ser por isso que sempre que vejo um casarão, daqueles de décadas passadas, fico abismado. Deve ser por isso também que me encanto por veículos antigos. Vai ver que é por isso ainda que o lugar de Salvador, na Bahia, que mais gostei é o centro histórico, com lugares como os das fotos aí abaixo.











quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Fazendo o que é certo

Logo cedinho, após deixar as crianças na escola, lá fui eu cortar o cabelo. Desta vez, cheguei primeiro que o meu barbeiro. Naquele salão são três gerações trabalhando juntas (leia a reportagem Tradição Familiar). Senti a falta do patriarca e recebi a explicação de que este ano ele deixou o ofício. O filho e o neto agora o ajudam financeiramente, porque o valor recebido da aposentadoria é muito baixo e só dá para pagar o plano de saúde.

O filho ainda expôs que, dias atrás, a sua mãe (esposa do barbeiro-mestre) caiu e se machucou. Por conta disso, ele adiou uma cirurgia que precisava fazer nas pernas. Portanto, o homem agora cuida dos pais, colabora no sustento deles e ainda da sua família, e aguarda a oportunidade de dar uma melhor atenção à saúde. É um grande exemplo de abnegação, um sacrifício tremendo.

Em Portugal, vi idosos serem rejeitados pelos filhos, e não vou dizer que isto não aconteça também no Brasil, pois é um problema do ser humano. Mas os que dão a atenção que os seus queridos merecem, viverão mais: "Honra teu pai e tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o SENHOR, teu Deus, te dá" (Êxodo20:12).

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Jesus, o craque do meio-campo

Não é nada fácil mediar uma situação de conflito. Entrar em questões de marido e mulher, patrão e empregado, pais e filhos, é sempre uma loteria. Pode acontecer de tudo, inclusive sermos nocauteados. Esta semana me vi em uma daquelas divididas de tirar o fôlego. Nestas horas a boa intenção é desconsiderada e o que prevalece são os interesses particulares.

Isso engrandece ainda mais o que Jesus fez na cruz, tornando-se mediador entre nós, pecadores, e Deus. Precisamos reconhecer os méritos de Cristo, que ficou ao lado de quem não tinha razão alguma e nos elevou a uma posição que jamais alcançaríamos sozinhos. Ele assumiu a nossa culpa para nos dar condições de nos relacionarmos com o Pai e herdarmos a vida eterna.

Então, precisamos crer que, em qualquer confronto, a ação do Espírito Santo traz a solução que está dentro da vontade soberana de Deus e que, eventualmente, pode se encaixar no que as pessoas pretendem receber. Pois é, nem sempre o querer de Deus coincide com o nosso. Resta-nos a esperança de sermos úteis para abençoar a quem quer que seja.

Temos de ser homens e mulheres de paz. É difícil brigar com um pacificador. Podem ofendê-lo, mas ele perdoa e ama; quando atacado, não reage; quando lhe falam irado, ele responde com tranquilidade. O pacificador perdoa, cede, prefere perder, devolve bem por mal. Quem de nós é assim? Eu só conheço um, Jesus.

Em Mateus 5:9, Jesus ensina que devemos procurar ser como Ele: "Bem-aventurados os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus". Portanto, é possível nos transformarmos num ponto de reconciliação entre os que estão brigados, buscar a paz e a unidade entre os irmãos. Os tais são chamados filhos de Deus!

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Os churros e a "carreta"

Vi uma fila enorme e fiquei curioso para ver o que se passava. Fui me aproximando e perguntei para a vendedora de churros, beneficiada por aquele tanto de gente, o motivo de tamanho movimento. Era domingo, fim de tarde, após um período de chuvas fortes. A mulher - que me vendeu os churros mais saborosos que já havia comido - explicou que a "carreta" passaria por ali em instantes para levar o pessoal a um passeio.

Fiquei pensando que estacionaria naquele local um daqueles tratores transformados em trenzinhos, que vão tocando música da Xuxa, com alguém vestido de cachorro ou gato para animar a criançada. Talvez um serviço da prefeitura, de graça, em época de carnaval. Quando terminei de comer os churros, que tinham massa amarelinha de tantos ovos, fui embora sem ver a tal "carreta".

Ao virar a esquina, avistei a tal, na verdade um caminhão enorme, parecido com aqueles ônibus de dois andares, som alto e uma turma animada dentro. Era quase um trio elétrico. Descobri depois que o ingresso custava R$ 5,00 por pessoa para dar umas voltas pela cidade de 130 mil habitantes, a 50 km de Bauru.

É interessante ver que, mesmo crescendo, as cidades conservam suas características interioranas, que a fazem ficar tão saborosas e peculiares. Gosto disso, da simplicidade, do curtir as coisas regionais, do sentar na praça e ver como é o povo local. Mas, com certeza, não subirei na "carreta". Prefiro ficar só olhando, e comendo os deliciosos churros bem amarelinhos, que nem de recheio precisam!

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Que tal começar?

"Porém eu, ó Deus Eterno, faço a minha oração a Ti. Ó Deus, responde-me quando achares por bem, pois me amas muito! Salva-me como prometeste" (Salmos 69:13).

Este é o texto que leio de segunda a sexta-feira, no começo da tarde, após um período de reflexões e orações, no escritório onde passo boa parte do meu dia. É claro que já o decorei, e isso me incentiva a observar com calma cada parte. Há vários elementos neste versículo que devemos prestar atenção:

- a quem me dirijo? Ao Deus Eterno.
- qual minha relação com Ele? Tenho comunhão, através da oração.
- faço alguma exigência? Não, pois sei que o Senhor tem o tempo certo para tudo.
- o que mais eu sei? Que Ele me ama muito.
- então, o que desejo? A salvação, como prometido.

Fica claro que devemos buscar em Deus a resposta que não temos, a solução que não podemos desenvolver sozinhos ou a direção que tanto procuramos. O fato é que a iniciativa deve ser nossa, para que Deus possa providenciar o que precisamos.Que tal começar?

sábado, 11 de fevereiro de 2012

Uma tempestade tropical, várias lições

Pela primeira vez neste ano tinha conseguido reunir a família para fazer um exercício físico conjunto no fim da tarde. Eu e minha esposa caminhando e os meninos pedalando. Enquanto os dois iam de bicicleta à frente, nós gritávamos para terem cuidado com as esquinas, com os carros em alta velocidade, aquela coisa de pais precavidos. Fazia muito calor, uma quentura que já vinha de alguns dias. Até esperava uma chuva, mas não imaginava que aquela tarde teríamos uma experiência com tantos significados diferentes.

Começou a chuviscar, os pingos foram crescendo de tamanho, de intensidade, os ventos aumentaram e quando percebemos estávamos no meio de uma tempestade tropical. Tudo muito rápido. Os meninos não conseguiam avançar porque já não enxergavam nada à frente e eu pensando onde iríamos nos proteger. O bairro não ajudava muito nesta busca porque tinha poucas casas e um muro enorme de um clube esportivo. Só era possível ver as árvores balançando.

Este clube tinha um portão grande, na lateral, que estava aberto e serviu de abrigo para nós. Como a chuva vinha com uma certa inclinação, nos escondemos atrás dele por um tempo, até quando aguentamos suportar a força com que o portão era empurrado pelo vento. O meu filho mais novo começou a chorar, assustado, enquanto o primogênito achava tudo uma grande aventura, como ele sempre tinha sonhado, ainda mais andando de bicicleta. A mãe, apavorada, só queria que aquele pesadelo terminasse logo.

Foi então que decidimos invadir o clube, pelo portão dos fundos mesmo, para procurar abrigo. Pisamos a estrada de terra toda encharcada, entramos pela cozinha - os funcionários até assustaram - e atravessamos o salão que estava sendo preparado para o baile antecipado de carnaval. Assim como a chuva veio rapidamente, foi embora depois de alguns minutos, deixando um rastro de sujeira.

No caminho de volta, várias casas destelhadas, moradores olhando a enxurrada, objetos arrastados pelo vento e um grande alívio de voltar para casa, que estava sem energia elétrica e molhada em alguns cômodos, pois tínhanos esquecido as janelas abertas.

Embora, num primeiro momento eu tenha pensado que a chuva poderia ter sido mais branda, a situação me fez admirar ainda mais o poder de Deus. Imediatamente lembrei-me de Jó. Enquanto ele contendia com Deus pelos acontecimentos na sua vida, o Senhor pergunta a ele, como se estivesse perguntando a nós também: "Sabes tu as ordenanças dos céus, podes estabelecer a sua influência sobre a terra? Podes levantar a tua voz até às nuvens, para que a abundância das águas te cubra? Ou ordenarás aos relâmpagos que saiam e te digam: Eis-nos aqui? Quem pôs sabedoria nas camadas de nuvens? Ou quem deu entendimento ao meteoro? Quem pode numerar com sabedoria as nuvens? Ou os odres dos céus, quem os pode despejar, para que o pó se transforme em massa sólida, e os torrões se apeguem uns aos outros?" (Jó 38:33-38).

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Onde os holandeses caíram

O Forte de Mont Serrat, em Salvador, foi palco de importantes batalhas entre Portugal e Holanda, no período colonial. O guia de um passeio que fiz pela cidade explicou que a derrocada dos holandeses se deu naquele lugar, de frente para a Baía de Todos os Santos. Foi quando alguém perguntou: "Não teria sido melhor os holandeses terem vencido e permanecido no Brasil?". O fato é que todos os missionários, de origem protestante, que acompanhavam os conquistadores da Holanda, foram mortos ou expulsos. Só 200 anos depois outros missionários não católicos conseguiram pisar de novo em solo brasileiro.

Encontrei um texto de Alderi Souza de Matos que explica um pouco melhor a presença dos holandeses no Nordeste:

"Depois de uma árdua guerra contra a Espanha, a Holanda calvinista conquistou a sua independência em 1568 e começou a tornar-se uma das nações mais prósperas da Europa. Em 1621, os holandeses criaram a Companhia das Índias Ocidentais com o objetivo de conquistar e colonizar territórios da Espanha nas Américas, especialmente uma rica região açucareira: o nordeste do Brasil. Em 1624, os holandeses tomaram Salvador, a capital do Brasil, mas foram expulsos no ano seguinte. Finalmente, em 1630 eles tomaram Recife e Olinda e depois boa parte do Nordeste.

O maior líder do Brasil holandês foi o príncipe João Maurício de Nassau-Siegen, que governou o nordeste de 1637 a 1644. Nassau foi um notável administrador, promoveu a cultura, as artes e as ciências, e concedeu uma boa medida de liberdade religiosa aos residentes católicos e judeus.

Sob os holandeses, a Igreja Reformada era oficial. Foram criadas vinte e duas igrejas locais e congregações, dois presbitérios (Pernambuco e Paraíba) e até mesmo um sínodo, o Sínodo do Brasil (1642-1646). A Igreja Reformada realizou uma admirável obra missionária junto aos indígenas. Além de pregação, ensino e beneficência, foi preparado um catecismo na língua nativa. Outros projetos incluíam a tradução da Bíblia e a futura ordenação de pastores indígenas.

Em 1654, após quase dez anos de luta, os holandeses que conseguiram sobreviver foram expulsos, transferindo-se para o Caribe. Os judeus que os acompanhavam foram para Nova Amsterdã, a futura Nova York".

Pois é, mas não podemos esquecer que o destino de todos os países é dirigido pelo nosso poderoso Senhor: "Deus reina sobre as nações; Deus se assenta no seu santo trono" (Salmos 47:8). Ele sabe os tempos, conhece os propósitos e não desiste dos nordestinos e de todo o povo brasileiro: "Porque o SENHOR é bom, a sua misericórdia dura para sempre, e, de geração em geração, a sua fidelidade" (Salmos 100:5).






quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

"Certeza da sua convicção"


Brasil, Espanha, um país muçulmano e agora outro que também não posso revelar, muito menos o nome do bravo e corajoso irmão. É a rota, por enquanto, de um missionário daqueles desbravadores, cheio de entusiasmo, que conheci na Espanha. Depois passamos alguns dias juntos em Portugal. Ele foi para Lisboa assim que a polícia de um dos locais onde passou o intimou, e o intimidou, a deixar o país em 48 horas, sob pena de prisão. A acusação era de fazer proselitismo, ou seja, tentar converter os muçulmanos ao cristianismo. Na verdade, ela anunciava a pessoa de Cristo, a boa notícia que chegou para aquele povo sofrido.

Numa das conversas que tive com este missionário, anotei algumas frases que me impactaram muito na época, e que ele compartilhou como parte da experiência que teve no deserto do Saara:

- "O missionário precisa ter certeza da sua convicção".
- "Quando a tribulação vem, o que nos sustenta é a comunhão com Deus".
- "Fracasso e sucesso em missão são relativos".
- "O missionário precisa ser colocado diante das dificuldades que vai enfrentar, para aprender a conviver com elas".
- "Os meus maiores problemas no campo não vieram do campo, mas do Brasil, da minha igreja".
- "Jesus pediu para orar a fim de que fossem enviadas mais pessoas, mas não há texto para pedir sustento financeiro ".
- "Quem te chamou? Não é o pastor, não é a situação, não é a organização, mas Deus, que tem o controle de tudo".
- "A mensagem é pregada não só com palavras, mas com as vidas, testemunho".
- "Pecado é pecado em qualquer cultura. Há fatos culturais que temos que nos adaptar, mas ao pecado não".

Acho que cada uma destas frases merece uma reflexão nossa. Este missionário, que tanto me inspirou e inspira, está arriscando a sua vida e dos seus familiares por amor a Cristo. Sem dúvida, ele está convicto do que quer, tem certeza do Deus no qual crê, sabe quem cuida de sua vida e não abre mão desta intimidade com o Senhor!

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Sem ressentimentos

Textos claros, simples, objetivos. Nem sempre que consigo escrever assim, fico satisfeito. Tem a ver com a minha motivação, que pode estar errada. Algumas vezes escrevi para contrariar alguém, ou para provar que sou capaz, ou para provocar, ou com raiva, ou isto ou aquilo do meu interesse. Um dia cheguei ao limite do estresse, tive uma crise de pressão alta e percebi que não valia a pena viver assim.

A verdade é que precisamos investir nos nossos relacionamentos, embora, na maioria das vezes, sejamos frustrados ou frustremos alguém. E lidar com essa frustração é que vai fazer a diferença. Porque somos falhos, vamos nos magoar uns aos outros. Alguém falou estes dias, e concordo, que só somos traídos pelos mais próximos, que estão bem ao nosso redor, que gozam da nossa confiança, que frequentam a nossa casa.

Recentemente eu, que sou brincalhão, fiz um comentário com um rapaz chegado, que reagiu muito mal, mas muito mal mesmo. A conversa ficou tão estremecida que tentava encontrar uma saída mas não conseguia. Fiquei inconformado com o rumo daquilo. Dias depois, ele me pediu desculpas e resolvemos a pendenga.

Pois é, o perdão resolve, mesmo, sempre. É um santo remédio. E quando não acertamos situações, levamos a pessoa envolvida para todo e qualquer lugar. Não adianta fugir, mudar de cidade, de emprego. Hoje, julgo que estou livre para expressar as minhas ideias. E acho isso muito bom! 

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Coração de amigo

"O olhar de amigo alegra ao coração; as boas-novas fortalecem até os ossos" (Provérbios 15:30).

De moleques cheios de sonhos a pais de família. Como que num piscar de olhos o tempo tanto nos faz crescer quanto nos leva para longe de pessoas queridas. Quando ocorre o reencontro, há muita festa e parece que um ânimo novo toma conta da gente.

Depois de mais de 20 anos, pude olhar novamente para o amigo que me anunciou que Jesus vive. No Mirante Dona Marta, no Rio de Janeiro, praticamente entre as nuvens, que nos impediam de ver o Cristo Redentor, nossos filhos corriam juntos, as esposas conversavam, e nós matávamos saudade daqueles tempos quando queríamos ser jogadores de futebol profissionais.

Os cabelos se foram, a barriga cresceu, mas o prazer de olhar para quem nos quer bem é algo memorável. Já tinha vivido esta experiência em Fortaleza, quando abrecei um grande amigo que conheci na cidade de Ourinhos. Agora, novamente aquele sensação boa, de vitória, de título conquistado!

O passeio aos pontos turísticos do Rio de Janeiro foi frustrado pelo mau tempo. No entanto, o que importa isso diante da experiência de conversar com alguém que há muito não era possível? Espero que o próximo encontro não demore tanto...

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Está aí a solução

Após alguns dias de viagem - e nem foram tantos assim -, tive algumas surpresas ao chegar em casa. Nem o telefone fixo, nem a internet e nem a tv a cabo estavam funcionando, e também a bateria do meu carro descarregou. Imediatamente peguei o celular (ou telemóvel, como dizem os portugueses) e logo estavam todos os contatos feitos para solucionar os problemas.

Recorri à seguradora do veículo e à operadora de tv a cabo, que logo providenciaram reparos. O carro já está ok, mas ainda o telefone, a internet e a televisão aguardam o conserto. Fiquei pensando como é bom nestas horas ter a quem procurar, mesmo que estejamos pagando por estes serviços.
Quanto melhor é buscar ajuda naquele que nos oferece de graça a Sua ajuda, o Seu apoio, o Seu consolo, a Sua força, que é o criador de todas as coisas, o Todo-Poderoso, o único Deus vivo, Aquele que conhece nossos sofrimentos e angústias e está sempre pronto a saciar a nossa sede, mesmo quando não percebamos nossa miséria…

Imagine então agradecê-Lo pela vida, pela família, pelo sustento, pela direção, pela proteção, pela saúde, pelo amor infinito, por tudo aquilo que nos lembramos e ainda milhares de outras coisas que recebemos sem merecer!