terça-feira, 26 de outubro de 2010

Fala "Marcaurélio"

Estas fotos estão na sala da minha casa e mostram o talento do artista Marcos Aurélio Castro, que conheci em Portugal, junto com sua esposa Elaine e o filho Gabriel, grande companheiro dos meus meninos. Já fez de tudo na publicidade, inclusive na região de Bauru, e continua lutando! Alguns poderiam focar seus defeitos (e quem não os tem?), mas as imagens que ele registrou de Sintra - e me deu de presente - mostram sua sensibilidade ao que é belo. E se eu e minha família fomos escolhidos para receber a prenda, é sinal de que nos identificamos em muitas coisas e aprendemos a respeitar nossas diferenças de opiniões. Obrigado, "Marcaurélio" (é assim que eu o chamo).

Pai moderno

Na entrada da escola de meu filho mais novo, Natan, havia uma cartaz feito por ele para mim, em comemoração ao Dia dos Pais. No começo não entendi direito, mas ele me explicou que significava uma partida de videogame entre nós. Como isto não tem ocorrido com frequência, já captei o recado!

Êta MS

Linda a foto, não é? Tirei em Aquidauana, Mato Grosso do Sul, numa das viagens para acompanhar a obra missionária naquele estado. Em nenhum das vezes que estive lá nos últimos dois anos - e olha que foram várias - consegui arrumar um tempinho para a pescaria, que tanto me dá prazer. Numa dessas idas e vindas a gente consegue!

Touriga Nacional e os portugueses

Ganhei um vinho português chamado "Reserva dos Amigos", produzido na região da Estremadura. Quando fui degustá-lo, obviamente com um grupo de amigos, reparei no texto escrito na parte de trás da garrafa:

"Desta vez o Reserva dos Amigos apresenta-lhe a mais promissora e já quase entronizada rainha das castas portuguesas, a Touriga Nacional, que como o nome indica é "nossa", só nós (e os australianos, mas não diga nada a ninguém) é que a temos... E até aqueles portugueses que parecem estar de mal com a nação e dizem antes querer ser Espanhóis, deveriam conhecer a fundo a nossa Touriga Nacional. Ela é bem portuguesa: pouco produtiva, forretã, com cachos pequenos e bagos miúdos de aspecto quase mirrado, carente de cuidados mas mesmo assim assaz robusta e mais ou menos fiável. Espalhou-se lentamente do norte para todo o país apesar da sua ingrata vocação para produzir pouco. Quando as coisas lhe correm de feição é a melhor! Esta nasceu na Estremadura ao abrigo da serra de Montejunto. Prove-a. Beba com moderação e em boa companhia".

Na dependência divina

Em 17 de outubro passado comemorei 7 anos de "sobrevida" após meu acidente de moto, quando fui atropelado por um caminhão. Como sofri, entre outros traumas, rompimento de uretra, passei estes anos todos sem ter sequer umazinha infeccção urinária. Mesmo com as cirurgias para reconstrução do canal e manutenção da sua abertura. Até que na madrugada de domingo (24/10) voltei a ter febre, dificuldades para urinar, etc. Apareceu uma infecção. Mas estou medicado e agora vamos aos exames para combater a danada. O bom é que a gente não pode esquecer que sempre precisa viver na dependência de Deus. Sem Ele, nada feito!

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Longe dos holofotes

Há um ditado de que o brasileiro tem memória curta. No entanto, penso que este é um problema do ser humano. Há dias tenho pensado em atividades que participei nos últimos anos e que vi serem esquecidas. Vou citar algumas, não porque esteja chateado, mas exatamente para mostrar que consigo hoje observar situações assim com naturalidade.

Quando eu jogava futebol, fui um dos poucos atletas do Noroeste de Bauru que chegou à Seleção Brasileira, na categoria sub 17. O clube completou agora 100 anos e nem fui convidado para as festas de comemoração. Aí, uma emissora de televisão fez uma série sobre o centenário do Noroeste e também omitiu esta parte importante da história, que contemplou outros verdadeiros craques.

O interessante é que eu trabalhei nesta emissora, que hoje se chama TV Tem, por 7 anos. Comecei na TV Globo Oeste Paulista, que depois virou TV Modelo, e saí assim que foi comprada pelo grupo atual. A emissora completou 50 anos de existência em 2010 e também fez alguns programas especiais. Também esqueceram de mim...

Eu tinha várias fitas com reportagens minhas, mas perdi a maioria. Restou-me pouca coisa. Lamento porque não possa sentar com meus filhos para a gente assistir e se divertir. Por outro lado, confesso que é até bom, porque evita que qualquer pontinha de vaidade possa ressurgir. Mas restou este vídeo no Youtube: http://www.youtube.com/watch?v=EQNiuD9P9yQ

Bem, vamos em frente. Fui presidente de uma entidade social por dois anos, na periferia de Bauru. Recentemente, depois de 3 anos fora do Brasil, fui a uma festa de encerramento das atividades anuais dessa associação, e não teve um funcionário que pelo menos pedisse para eu me sentar mais à frente, quanto mais citar que minha família estava presente.

Para encerrar o papo hoje, ajudei a plantar algumas comunidades de discípulos no Brasil e também fora daqui. Em visita recente a uma dessas, fui claramente rejeitado e acusado de fatos que nunca cometi ou mesmo disse.

Tenho aprendido a relevar tudo isso, a não me lamentar, e me propus a amar ainda mais as pessoas que, por algum motivo, não tem por mim a consideração que tenho por elas. Afinal, não estou em busca de reconhecimento, ou fama, ou sucesso, ou destaque. Mas pretendo continuar servindo, fora dos holofotes.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Votar e voltar

Faltava votar para o meu retorno ao Brasil ficar completo. Sei que parece exagero, mas depois de precisar justificar as ausências nas eleições presidenciais de 2006 e municipais de 2008 foi gratificante voltar a usar a urna eletrônica.

Aliás, que tremenda tecnologia brasileira. Facilidade e segurança para votar, para transmitir os dados, para a apuração. Não é à toa que o modelo está sendo exportado para vários países do mundo!

A escola onde votei era a mesmo de sempre, somente os mesários eram diferentes. De negativo, só a abundância de papéis jogados indevidamente no chão, que dificultavam até o movimento dos pedestres. Que venha aí o segundo turno.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Dieta forçada


Amigos, estas fotos mostram uma fase da minha vida que anda um tanto abandonada. Fui orientado por meu médico reumatologista, Dr. Carlos Eduardo Cury, a evitar carnes vermelhas, frutos do mar, feijão e derivados. O excesso de proteínas fez o meu índice de ácido úrido ficar lá em cima, provocando uma doença chamada GOTA. Entre outros estragos, a planta dos meus pés ficou inchada a ponto de eu não conseguir andar. Então, há quase quatro meses entrei numa dieta rigorosa, fui a uma nutricionista e o resultado são quase 20 kg a menos.

Voltei também a fazer meus exercícios físicos, que ajudaram muito neste processo. Tirei o pó da minha esteira elétrica, que é uma beleza, e comprei um aparelho de ginástica chamado Air Climber. Mas ele já estragou duas vezes e estou arrependido do dinheiro que investi. Além de andar, até correr estou conseguindo. Um grande avanço para quem quebrou a bacia em múltiplos pedaços e viu o raio-X com os ossos bem colados e todos tortos (rsrsrsrs).

Agora, churrasco só de carne de frango, peru! Carne vermelha, aquele porquinho, linguiça, só de vez em quando. Bem de vez em quando. Não tem problema. Vale a companhia dos amigos. Ah, bebida alcóolica está no pacote proibido. Das cervejas sem álcool que experimentei, estão aprovadas as brasileiras Líber e a Itaipava. As demais deixam a desejar. Está registrada minha opinião. Não passa disso. Até mais.

Lopes Domiciano, mas brasileiros



Enquanto estava organizando meu arquivo de fotos, encontrei estas duas e resolvi postá-las. Nelas, seo Paschoal, dona Ana, minha irmã Analice e eu abusamos do verde e amarelo para a Copa do Mundo da África do Sul. Só assistimos ao primeiro jogo juntos, porque depois precisei viajar para Portugal. E lá, longe da minha turma, vi a Holanda nos eliminar. Tristeza dupla. Vou dizer uma coisa: quando estamos fora do Brasil, dá até saudades da narração do Galvão Bueno. Já pensou o estrago que a distância dos familiares pode causar num ser humano?
Eu e Analice herdamos, suponho, sobrenomes europeus, como é bem comum por aqui, por causa dos imigrantes. O Lopes, que vem da minha mãe, é provavelmente português, por causa do "s" no final. Além disso, a minha família materna ainda tem alguns Lopes da Fonseca. Já os espanhós usam Lopez com "z". O Domiciano está mais virado para o italiano, sem dúvida. Apesar disso, damos graças a Deus pelo nosso País, tão grande e belo, e com tanto ainda para conhecermos.

As promessas certas


Olá pessoal, sei que estou em falta nas atualizações do blog, mas devagar vamos estabelecendo esta rotina da escrita semanal. Sei que não vai ser fácil, mas seguirei me esforçando. Por isso, não considere estas minhas palavras uma PROMESSA, que é nosso assunto hoje.

Em época eleitoral no Brasil sobram palavras empenhadas, dos mais diferentes tipos, para os mais diversos públicos, que nós sabemos que não serão cumpridas. Chega até a ser irritante o modo como os candidatos se comprometem a fazer ou a não fazer coisas que dificilmente cumprirão. Mesmo porque muitos de nós nunca cobraremos aquilo que foi anunciado!

Tive a oportunidade de me reunir com amigos da Comunicação e Missão Cristã (CMC) em Piratininga, a uns 10 km de Bauru, e os lembrei de que na Bíblia existem cerca de 3.000 promessas. Só no evangelho de João são 60, a maioria assumidas pelo próprio Jesus. E me detive em três delas, que estão em João 5:24: “Em verdade, em verdade vos digo que quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna, e não entrará em juízo, mas passou da morte para a vida”.

Ao ouvirmos as palavras de Jesus e crermos em Deus recebemos vida eterna, somos antecipadamente declarados inocentes no julgamento final e transportados do império das trevas para o Reino de Deus. Quer melhores coisas que estas? E quem prometeu foi Jesus, que não era um político e nem um chefe militar. Mas o nosso Rei, que tem toda a autoridade e que nunca falha em Suas promessas.

Sugiro que você leia outros versículos no evangelho de João que tratam das promessas de Jesus: João 8:51; 10:28; 11:26; 12:26 e 46; 14:2, 3, 6, 7, 16, 17, 23 e 27; 15:5, 9, 11 e 16; 16:8, 13 e 31.

“Pois, tantas quantas forem as promessas de Deus, nele está o sim; portanto é por ele o Amém, para a glória de Deus por nosso intermédio” (2 Coríntios 1:20).