segunda-feira, 30 de abril de 2012

Melhor mesmo é experimentar

"Feliz o homem que acha sabedoria, e o homem que adquire conhecimento; porque melhor é o lucro que ela dá do que o da prata, e melhor a sua renda do que o ouro mais fino. Mais preciosa é do que pérolas, e tudo o que podes desejar não é comparável a ela" (Provérbios 3:13-15).

Passei meus olhos por esse texto, enquanto fazia minha reflexão diária, e não consegui avançar mais. Precisei parar para pensar um pouco, um pouquinhos mais, entender direito, repensar, e depois aprofundar o pensamento, procurando levá-lo para a prática.

Sabedoria, que vem do alto, e nos é disponibilizada como um presente. O conhecimento se refere, no meu entendimento, a algo não apenas teórico, mas depende de nossa disposição de aprender. Ambos sugerem um relacionamento sobrenatural com um ser divino e bem vivo, que é a fonte tanto da sabedoria quanto de todo o conhecimento.

O valor do ouro, da prata, das pérolas, ou o lucro que estes possam render, nem se aproxima do que possamos obter de satisfação, alegria, paz e felicidade com Deus. E, por mais que tentemos explicar, melhor mesmo é experimentar.

sábado, 28 de abril de 2012

Driblando o sistema


De R$ 5,04 por R$ 5,02. É o que indicava a etiqueta de desconto de um produto (sabão em pó) num supermercado em Bauru. Não é preciso pensar muito para chegar à conclusão de que o preço baixou exatamente R$ 0,02 (dois centavos).

Quando vi isto, fiquei pensando se alguém tinha errado ao marcar o valor. Talvez o preço anterior fosse R$ 6,94, ou R$ 5,94, ou R$  5,84, ou mesmo R$ 5,54, pois nesse último caso haveria baixado significativos R$ 0,52. Nada disso, era o que estava escrito ali.

É somente um produto, entre tantos, que podemos ser levados a comprar por desatenção. Se olharmos rapidamente, nem percebemos que está em "promoção". E assim, de centavo em centavo, vamos sempre perdendo. É o sistema do mundo em que vivemos, onde prevalece o lucro exagerado, a propaganda enganosa, o desejo de sempre levar vantagem.

Ainda bem que Jesus ensinou tudo bem diferente, onde os valores mais importantes não são estes que estamos vendo. Embora precisemos comer, beber, vestir, Ele mesmo nos tranquilizou: "Portanto, não vos inquieteis, dizendo: Que comeremos? Que beberemos? Ou: Com que nos vestiremos? Porque os gentios é que procuram todas estas coisas; pois vosso Pai celeste sabe que necessitais de todas elas; buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas. Portanto, não vos inquieteis com o dia de amanhã, pois o amanhã trará os seus cuidados; basta ao dia o seu próprio mal" (Mateus 6:31-34).

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Tudo sob controle


Como estamos no mundo para anunciar a chegada do Rei Jesus, devemos crer que onde quer que Deus nos coloque, ali é o lugar onde Ele deseja que testemunhemos. Por isso, o apóstolo Paulo fala que “todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus” (Romanos 8:28). Não é simplesmente um texto de consolação. Em outras palavras: “Ame a Deus, obedeça e fique tranquilo com o que vier, será sempre o melhor. Mesmo que o melhor venha com cara feia”.

Paulo também diz: “Eu, Paulo, sou um prisioneiro de Cristo Jesus” (Efésios 3:1, 4:1 e Filemon 9). Quando ele fala isso, no fundo ele reconhece que não foram os judeus que o prenderam, nem as autoridades romanas, mas havia um plano soberano, superior. É ali na prisão, por exemplo, que Paulo leva um escravo fujão a conhecer a Jesus, Onésimo, e apela ao seu senhor Filemon, lá em Colossos, para que o receba de volta.

Em 2 Coríntios, capítulo 11, o apóstolo mostra seu currículo, mostrando que é muito mais ministro do que a maioria dos que andam por aí, em fadigas, prisões, açoites, assaltos, perigos no mar, em fome, frio, nudez, em privações. Viajou quatro vezes de navio e afundou as quatro. Um pé-frio aos olhos do mundo. Mas as calamidades aperfeiçoaram Paulo e Deus usou cada situação para escrever a história e edificar Sua igreja. Assim é que funciona!

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Promotores da fé


“Paulo, servo de Jesus Cristo, apóstolo chamado para promover a fé” (Tito 1:1).

Promover significa expandir, fazer o que for preciso para que a fé se mova, aumente sua dinâmica, não fique parada. O apóstolo Paulo era um propagador, um divulgador.

Há algumas pessoas que são promotores de vendas. Mostram o produto para que outros comprem, mostram as casas, os prédios, os melhores planos de seguros. A diferença é que não comercializamos Jesus (embora muitos tentem), mas queremos oferecer esta vida e alegria que temos recebido dele e cujo preço Ele já pagou na cruz.

Por isso, não podemos viver para construir nosso império, nosso reininho de conforto, de comodidade. Fomos chamados a promover a fé, para tornar conhecida a pessoa de Cristo, assim como Paulo. E promover a fé não tem limites, nem fronteiras, não se circunscreve a um grupo, um bairro. Na verdade, é o que Deus espera de nós.

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Além do nosso esforço

Ter maturidade para ultrapassar as próprias frustrações em orar é mesmo um desafio para o cristão. Muitas vezes nos concentramos mais nas dificuldades nessa área do que em experimentar as possibilidades que a oração contém.

Para desenvolver a nossa vida interior, precisamos entender que embora não tenhamos muito esclarecimento da razão pela qual algumas orações não são respondidas, Deus tem provado ser Aquele em que se pode confiar.

Além disso, ainda que respostas demoradas pareçam desnecessárias ou crueis, Ele conhece o amanhã da mesma maneira que conhece o ontem e o hoje.

É claro que todos gostaríamos de orar mais, mas parar de orar por não ter orado o suficiente na semana passada ou no mês passado não nos fará chegar mais perto de Deus.

No livro "Despertando para um grande ministério", de H. B. London Jr. e Neil B. Wiseman, da editora Mundo Cristão, os autores avaliam que "longe de serem formulas mágicas, as orações são respondidas quando Deus nos delega uma tarefa que não poderemos executar senão com a ajuda divina; Deus responde as orações ao nos capacitar com o poder depois de termos feito o melhor de nós".

Precisamos tomar cuidado com as orações que só pedem milagres sem disposição a nenhum esforço ou contrapartida. Não podemos confundir a graça de Deus com acomodação. Então, se pedimos paciência, seremos testados; se oramos por paz, teremos que acertar situações pendentes; se generosidade, talvez tenhamos que contribuir como jamais fizemos antes.

Seguem cinco orações rápidas que irão requerer mais do que os meus melhores esforços, e quem sabe do seu também:
- Sonda-me.
- Quebranta-me.
- Alonga-me.
- Lidera-me.
- Usa-me.

terça-feira, 24 de abril de 2012

Resistindo até o fim

O diabo quer deturpar a adoração. Se o inimigo não consegue a nossa adoração, faz de tudo para corrompê-la ou desviá-la de seu alvo legítimo, e nisso ele é perito. Ainda nos céus, ele tentara levar os anjos que se achavam sob seu comando a que o adorassem. E todos foram expulsos de lá juntamente com ele.

No jardim do Éden, o diabo tentou Adão e Eva a comer do fruto proibido dizendo-lhes que passariam a ter o mesmo conhecimento de Deus e seriam iguais a Deus. Dessa forma, poderiam adorar a si mesmos. Eles cederam e como consequência foram expulsos do Jardim do Éden.

Nos quarenta dias que Jesus passou no deserto sendo tentado (Mateus 4:8-11), o diabo teve a ousadia de dirigir-lhe a mesma tentação que utiliza com sucesso contra os anjos: “Adore-me”. E ofereceu a Cristo a possibilidade de ganhar o mundo sem passar pelo sofrimento e vergonha da cruz, se Jesus o adorasse. Mas Cristo resistiu até o fim. E pela primeira vez encontramos nas Escrituras alguém que frustrou o anseio do tentador de usurpar a adoração.

Se quiser saber mais sobre esse assunto, acompanhe duas mensagens de Nélson Bomilcar na TV CMC: A adoração e o serviço cristão e A adoração e a Ceia do Senhor.

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Ah, que satisfação!


Jesus nos ensinou que o padrão da adoração é o alvo e não a forma que utilizamos, por isso é fundamental conhecer a Pessoa a quem se adora. Cristo veio ao mundo para revelar-nos o Pai, pois “Ele é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação” (Colossenses 1:15).

Quando Paulo pregou aos atenienses, levantando-se no meio do Areópago, disse: “Senhores atenienses! Em tudo vos vejo acentuadamente religiosos; porque passando e observando os objectos de vosso culto, encontrei também um altar no qual está inscrito: Ao Deus Desconhecido. Pois esse que adorais sem conhecer, é precisamente aquele que vos anuncio” (Atos 17:22,23).

Se não O conhecemos, como poderemos adorá-lo em profundidade? A maioria dos crentes adora a Deus vez por outra, ocasionalmente. O Pai procura aqueles que tenham a atenção voltada constantemente para Seu nome, natureza, atributos e glória. É o que Deus quer de nós. Ele está procurando pessoas que o amem de forma tão consciente que cada pensamento seu, cada emoção e cada ato de sua vida tenha relação com esse amor.

As pessoas estão sendo levadas a adorar uma doutrina, um plano de trabalho, uma denominação, um prédio, ou um estado de espírito. Tudo isso é uma grosseira deturpação da adoração, e destoa do que Jesus ensinou sobre o assunto.

Como povo de Deus, temos de adorá-lo. Foi com esse propósito que Ele nos criou e para isso nos redimiu. Deus anseia profundamente ter comunhão com os filhos que O adorem, como aqueles a que Ele livrou de uma existência egoística para viver com a consciência de sua Pessoa. Esse é o desejo dEle, e deve ser nossa grande satisfação.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

O padrão é elevado

"Mas vem a hora e já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque são estes que o Pai procura para seus adoradores. Deus é espírito; e importa que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade" (João 4:23 e 24).

Quando um topógrafo faz o nivelamento de um terreno, costuma colocar uma marca em um objeto fixo para servir como referência de nível. Chamamos a isso de marca de nível. Não há dúvida de que Jesus estabelece que o Pai é a referência, a marca de nível da adoração. Tudo que se faz em adoração deve estar à altura dessa marca, o Pai. É um estilo de vida a partir dEle.

O primeiro item a ser verificado para se determinar a validade de um ato de adoração é quem é o objeto dela. Se não for Deus, conclui-se que a adoração é falsa, por mais bela, tocante e elaborada que seja. Não podemos adorar a adoração, e sim a Deus. Ou seja, a sensação agradável que a adoração proporciona não é o mais importante. Ou ainda o embalo espiritual que experimentamos na adoração conjunta. E muito menos convergir a adoração para o pastor. Isso é culto à personalidade e não adoração a Deus.
Toda e qualquer adoração que não é dirigida a Deus, fica abaixo do padrão estabelecido por Jesus para avaliar a verdadeira adoração. Por mais belo que seja o método, ou mais pura a intenção de um culto, se Deus não for o objeto direto, trata-se de adoração falsa.

O problema não é a falta de adoradores. Jesus não disse à mulher samaritana que o Pai estava procurando somente adoradores. Disse que buscava quem O adorasse. E a dificuldade sempre tem sido essa: encontrar quem adore exclusivamente a Deus.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Tudo a seu tempo

Tive a grande ideia de mudar o meu visual. Escolhi um barbeiro onde nunca tinha ido e pedi um corte de cabelo diferente, bem curtinho do lado e um pouco maior atrás. Depois da obra prima, chegaram a perguntar se eu estava aderindo ao estilo moicano. E outra novidade é que decidi deixar a barba crescer, para mostrar um pouco mais de seriedade, algo bem marcante. Mas percebi que não deu certo.

O cabelo já cresceu e as diferenças de altura em alguns pontos sumiram. E quanto à barba, começaram a aparecer inúmeros fios brancos, tantos que comecei a ficar com cara de cansado e de uma pessoa bem mais velha do que realmente sou. Nada contra os de barba, ainda mais branca, mas para mim não funcionou. Pensei que a cor acompanharia a dos meus cabelos, castanhos. Enfim, tive que repensar a estratégia.

O interessante é que ouvi comentários de todos os tipos, em pouco mais de duas semanas com o novo visual. Alguns gostaram, elogiaram, outros pediram para voltar ao "normal". Minha esposa foi uma dessas pessoas. Não foram as manifestações - elas sempre existirão - que me influenciaram, mas o fato de não me adaptar à brusca aceleração da idade. Precisa ser algo mais suave, para eu também ir me acostumado, pois sei que a tendência é não só a barba, mas os cabelos também ficarem da mesma cor, mas tudo a seu tempo.

Com todo esse estresse, lembrei-me de alguém que nunca muda, é reto, não se empolga e nem desanima com as situações: "Toda boa dádiva e todo dom perfeito são lá do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não pode existir variação ou sombra de mudança" (Tiago 1:17). Ou como disse Salomão: "Tudo fez Deus formoso no seu devido tempo; também pôs a eternidade no coração do homem, sem que este possa descobrir as obras que Deus fez desde o princípio até ao fim. Sei que nada há melhor para o homem do que regozijar-se e levar vida regalada; e também que é dom de Deus que possa o homem comer, beber e desfrutar o bem de todo o seu trabalho. Sei que tudo quanto Deus faz durará eternamente; nada se lhe pode acrescentar e nada lhe tirar; e isto faz Deus para que os homens temam diante dele" (Eclesiastes 3:11-14).

terça-feira, 17 de abril de 2012

Precisamos também de beques

"Qual a sua posição?", perguntou para o meu filho mais novo o professor da escolinha de futebol. "Zagueiro", respondeu. O homem olhou bem para ele, depois virou para mim, que estava ao lado, e emendou: "Zagueiro?". É que todos os garotos que vão treinar querem ser atacantes, goleadores, matadores. Tenho que admitir que também fiquei surpreso com a resposta dele. Um beque, becão.

Temos no Brasil a cultura de que só vira zagueiro quem não tem muita habilidade para fazer gols, ou é bem grandão e desajeitado, ou não entende bem de futebol. Se não der para a zaga, a última tentativa é no gol. Mas convenhamos que é uma grande besteira. O nosso País precisa sim de excelentes defensores. Afinal, que eu saiba, o futebol ainda é um esporte coletivo.

Esta semana, o meu craque trouxe um papel com o horário e dia de uma "peneira", que é um teste para selecionar jogadores. E ele disse assim: "Não quero fazer, é muito cedo ainda". Gostei. A prática esportiva para esta garotada de 10, 11, 12 anos, tem que ser educativa, e não já pensando no dinheiro que pode ser arrecadado se a criança virar um atleta profissional de talento.

Quando eu tinha uns 14 anos, jogava no Noroeste, de Bauru, e fomos fazer um amistoso contra o São Paulo, no centro de treinamento da Barra Funda, que estava começando a ser construído. Foi uma partida normal, acho até que não fui muito bem. Estava no ônibus quando entrou um dos treinadores do Tricolor, o seo "Geraldo", perguntando quem era o Careca, meu apelido. Ao me apresentar, ele perguntou se eu não queria ficar treinando no São Paulo. Respondi que não, pois estava estudando em Bauru e não queria sair da minha cidade. Decisão difícil, talvez impensável para um zagueiro mirradinho como eu. Não me arrependo, de forma alguma. Quem sabe o craque da zaga na minha família ainda está por vir!

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Tudo limpinho e cheiroso

Hoje acordei bem cedinho, pensando nas inúmeras coisas que tinha pra fazer. As atividades do dia pareciam correr dentro da minha cabeça, embaralhando as ideias. Tudo muito normal, acontece com a maioria de nós. Digo maioria porque existem aqueles que andam num outro ritmo...

Uma coisa, no entanto, mudou radicalmente na minha rotina há dois meses. Desde que chegou em casa a cadelinha Ice - uma boxer bagunceira e encantadora - tenho que limpar a sujeirada que ela deixa no quintal. A tarefa seria dos meus filhos, mas como eles acordam em cima da hora de ir para a escola, o pai precisa eliminar o que a Ice produziu durante a noite.

E isto me faz pensar no que Jesus falou no sermão do monte: "Bem-aventurados os limpos de coração, porque verão a Deus" (Mateus 5:8). Somos pecadores, com um coração enganoso, perverso, sujo, como podemos ter um coração limpo? Só através de Jesus. Ele é o único que pode mudar nosso coração, de fingido, hipócrita, mentiroso, para um estado de pureza admirável.

A condição para eu ter um quintal limpinho é jogar fora o cocô da Ice, lavar o xixi e tudo o mais. Da mesma forma, para o coração ser limpo, a condição é andar na luz, viver com sinceridade, em transparência, confessar os pecados, não ocultar nada: "Se, porém, andarmos na luz, como ele está na luz, mantemos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado. Se dissermos que não temos pecado nenhum, a nós mesmos nos enganamos, e a verdade não está em nós. Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça" (1João 1:7-9).

sábado, 14 de abril de 2012

Um estilo que custa caro

Resumir o significado bíblico do discipulado cristão como um estilo de vida não é uma tarefa fácil, mas podemos destacar alguns pontos básicos:

1. RESPONDE AO PROPÓSITO DE DEUS NA VIDA DE ALGUÉM
É mais que um desejo humano ou uma alternativa entre várias. É o caminho que o Senhor determinou para os que o amam e querem ser como Ele.

2. É UM COMPROMISSO DEFINITIVO E EXCLUSIVO COM CRISTO
Implica no abandono dos interesses e planos próprios, é a decisão de segui-Lo até as últimas consequências. Não se trata de um “salva-vidas” que nos permite seguir o caminho próprio, mas a decisão de unir-se com Cristo de forma definitiva e por toda a eternidade.

3. É UMA ESCOLA DE FORMAÇÃO DA VIDA
Decidir seguir a Cristo é iniciar uma carreira que levará o resto da vida, pois o propósito de Deus é conformar-nos à imagem de Cristo. Estaremos sempre sujeitos aos ajustes e correções que ao Espírito Santo agrada aplicar às nossas vidas. Nesta escola se aprende sempre. Por isso, Cristo disse que o que quer ser o primeiro, deve ser o servo de todos.

4. IMPLICA NUMA RELAÇÃO DE CONJUNTO, UM TRABALHO EM EQUIPE
Ninguém se aperfeiçoa sozinho. Deus realiza Sua vontade em nós ao lado de outros discípulos, que são modelos para nós. Na interrelação, na ação complementar, todos aprendemos melhor a vontade de Deus. Chegamos juntos, ou não chegamos.

5. A BASE DO DISCIPULADO É UMA RELAÇÃO ÍNTIMA E CRESCENTE COM CRISTO
Se esta relação se perde ou se enfraquece, o discipulado perde seu valor e encanto ao converter-se em uma metodologia rígida, insossa, sem vida nem graça.

6. O INSTRUMENTO DIVINO QUE FORMA O DISCÍPULO E REGE SUA VIDA É A PALAVRA DE DEUS
O magistério divino se exerce pela Palavra. Portanto, o discípulo procura conhecer, viver e pregar a Palavra de Deus com reverência, com graça e com unção.

7. A RAZÃO DE VIVER DO DISCÍPULO CRISTÃO É O CUMPRIMENTO DA VONTADE DE CRISTO
Isso constitui seu sentido de missão, sua paixão, sua realização. Não tem uma agenda secreta. Vive em paz consigo mesmo e com sua vocação: é servo de Cristo. A vontade dele é seu prazer.

8. TEM A AUTORIDADE DO REI DO UNIVERSO PARA FAZER TUDO O QUE DEUS LHE ORDENA
Portanto, todas as dificuldades, todos os inimigos constituem novas oportunidades para conhecer melhor o poder e o amor de seu Senhor. Como não lhe regem uma vontade ou estratégias próprias, está à expectativa da direcção, da provisão e da bondade de seu rei. Toda perda é temporária, a vitória é segura e definitiva. Gozará da companhia de Jesus eternamente.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Muito bem iluminado

Colocar a nossa fé para trabalhar, em ação, e esperar o resultado. É isso que ocorre quando oramos, temos relacionamento, nos comunicamos com Deus. Quando alguém tenta me dizer que isso não adianta, que não funciona, costumo dar uma explicação simples.

Dizer que “nem ora porque não adianta” é o mesmo que dizer que a eletricidade não funciona só porque ao ligar o interruptor a lâmpada não acende. A eletricidade está sempre ali esperando que seja posta em uso, mas a transmissão é que pode estar bloqueada ou a lâmpada queimada. Se consertarmos o fio ou usarmos uma nova lâmpada, o contato será feito e a energia faz funcionar a lâmpada.

É geralmente isso que acontece com nossas orações. O poder da oração é uma lei de Deus que está sempre em ação no mundo, mas nossa falta de fé pode estar bloqueando a passagem e por isso esse poder não segue o seu curso. Ao colocar a fé na pessoa certa, que é Jesus Cristo, tudo fica bem iluminado!

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Contra o improvável

Diante de novas oportunidades de anunciar que Jesus vive, há resistência. É preciso perseverar, seguir em frente, continuar. Temos que ser insistentes em direção ao alvo que Deus colocou em nossas mãos. Ser paciente e perseverante é sinal de maturidade espiritual. As crianças é que não sabem esperar.

No Reino de Deus, maior nem sempre é melhor. Quando Ele deu a vitória a Gideão sobre os midianitas, utilizou um exército de apenas 300 para derrotar um inimigo com centenas de milhares. Isto não foi porque não havia soldados disponíveis. Deus quis mostrar o seu poder.

Jesus podia ter escolhido qualquer número de seguidores, mas pegou 12 para alcançar o mundo com o Evangelho. Numa montanha, alimentou 5.000 pessoas com cinco pães e dois peixes na merenda de um rapazinho. Ele comparou o Reino de Deus a uma semente de mostarda que, embora minúscula, se transforma numa árvore. Também assemelhou-o ao fermento que, mesmo em pequena quantidade, pode fazer aumentar a massa. Portanto, desistir nunca, mesmo diante do que parece ser improvável.

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Ponto de resistência

Se tem um lugar que não é nosso, está aí a posição que queremos ocupar. Realmente a nossa natureza leva-nos para onde reina a sedução, o egoísmo, a hipocrisia. E, em geral, essa cobiça nos afasta de Deus, pois gera um orgulho que o salmista Davi conseguiu prevenir em palavras: "O SENHOR é excelso, contudo, atenta para os humildes; os soberbos, ele os conhece de longe" (Salmos 138:6).

Precisamos de quebrantamento, para que saibamos definitivamente quem está no comando das coisas. Assim, quando pedimos algo a Deus, temos fé que receberemos. E vamos aprendendo que o nosso querer fica em segundo plano: "E esta é a confiança que temos para com ele: que, se pedirmos alguma coisa segundo a sua vontade, ele nos ouve" (1 João 5:14).

A Bíblia deixa claro que Deus não somente conhece os soberbos, mas também impede que estes se aproximem, para qualquer tipo de relacionamento: "Deus resiste aos soberbos, mas dá graças aos humildes" (Tiago 4:6). Resistir é o mesmo que não ceder, colocar força contrária, segurar, como se pusesse as mãos no peito. E quem é mais poderoso que Ele?

Por isso é que o próprio Jesus, no sermão do monte, falou na primeira bem-aventurança: "Bem-aventurados os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus" (Mateus 5:3). As bem-aventuranças, na verdade, são um espelho do que é Cristo e do que nós devemos buscar para a nossa felicidade. O humilde, o pobre de espírito, é o que depende de Deus, que sabe que não pode andar sozinho, que busca ajuda no Senhor, que entende também a vida comunitária e se empenha para viver em harmonia com os outros.

Humildes ou soberbos? A escolha que nos fará felizes, ou não...

terça-feira, 10 de abril de 2012

Plantados por Deus

A vida do apóstolo Paulo nos mostra que não há terreno estéril demais no qual o evangelho, em sendo semeado, não possa brotar, frutificar e florescer. Onde Paulo foi colocado por Deus, algo ocorreu, alguma realidade nova se instaurou. As circunstâncias adversas não o intimidaram e nem o fizeram recuar. Ele não engoliu seu brado de salvação e sim anunciou Cristo.

Cada oportunidade era única. Vejam o que Paulo escreveu aos Filipenses: “Quero ainda, irmãos, cientificar-vos de que todas as coisas que me aconteceram têm antes contribuído para o progresso do evangelho, de maneira que as minhas cadeias, em Cristo, se tornaram conhecidas de toda a guarda pretoriana e de todos os demais, e a maioria dos irmãos, estimulados no Senhor por minhas algemas, opusam falar com mais dessambroso a palavra de Deus” (Filipenses 1:12-14).

O resultado está no capítulo 4:22: “Todos os santos vos saúdam, especialmente os santos que estão na casa de César”. Ou seja, Paulo, um homem preso, prega aos guardas, que se convertem, atacando indiretamente a estrutura do governo romano.  Eles se tornam cristãos e Paulo conta a benção aos irmãos de Filipos. “Os santos da casa de César o saúdam”.

Paulo estava em Roma, num cativeiro domiciliar, numa casa alugada onde lhe era permitido receber pessoas. E ele evangelizou vários soldados da guarda pretoriana. Essa guarda era uma espécie de tropa de elite, de onde saíam os futuros generais, chefes, políticos, pessoas influentes. E Paulo ficava acorrentado a um soldado, que era substituído de seis em seis horas. Para onde ia, o soldado ia com ele. Imagine o quanto não ouviam falar de Jesus. E a cada visita eles acompanhavam tudo.

Precisamos entender que Deus nos planta onde estamos para que sejamos benção, instrumentos nas Suas mãos e lancemos a semente do evangelho.

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Obrigado Dona Santa

Enquanto eu observava um grupo de senhores e senhoras dançando forró, na maior animação, chegou perto de mim uma mocinha de mais de 70 anos, muito simpática, que me tirou para rodopiar no amplo quiosque, em plena luz do dia. Disse que não sabia dançar direito e ela insistiu. Meus amigos estavam sentados distantes dali e fiquei pensando se eles tinham percebido o convite.

Estava com a filmadora numa mão e com a máquina fotográfica na outra. A mulher apontou para uma mesa onde eu poderia deixar as coisas e foi logo me ajudando. Não tive como escapar. Lá estava eu aprendendo alguns passos, tipo dois pra lá e um pra cá.

Violão, sanfona, bumbo e triângulo formavam a bandinha, conduzida pela voz do sanfoneiro. Que instrumento fantástico é a sanfona! Bem, resolvi perguntar qual era o nome da minha parceira de dança. Ela gritou, como se eu fosse surdo: "Dona Santa". Fiquei meio confuso e perguntei de novo: "Como é?". "Dona Santa. Santa".

Quando terminou a música, ela - com muito jeitinho - perguntou se eu queria dançar mais uma. Respondi que não, já tinha aprendido bastante. Dona Santa me levou então à coordenadora do projeto da terceira idade. Todas as semanas o pessoal sai para dançar. Assim há um passeio garantido, confraternização e até exercício físico. Além de espairecer as ideias. Foi fácil concluir que preciso dançar mais. Obrigado Dona Santa.

domingo, 8 de abril de 2012

Uma super vitória!

O dia é especial. A reunião começa às 6h30. Pelas 5 da manhã já tem alguém molhando a estrada de cascalho até o estacionamento. É para evitar a poeira. O movimento de carros começa e os motoristas são orientados a estacionar no antigo campo de futebol, ainda gramado. Há quem prefira as árvores, já pensando na sombra.

O sol está para nascer quando o motorista de uma van, com 16 lugares, chega apressado. Logo atrás esta o ônibus da CMC, com os irmãos que moram nos bairros da cidade e frequentam as congregações. Ainda dá tempo de ir ao banheiro, dar mais uma lavada no rosto para acordar.

O salão, com capacidade para 2.000 pessoas, vai ficar cheio e talvez as cadeiras não sejam suficientes. Mas há espaço para todos, mesmo com alguns em pé. Após a reunião, será servido um café da manhã.

As mesas estão prontas. Formam uma fileira, com bandejas de bolos caseiros, cestas de pães também feitos em casa, frios. Margarina, manteiga, requeijão, geleias, normal e light. E tem ainda muitas frutas, a perder de vista: mamão, melão, banana, melancia. No fundo do salão, um balcão com sucos, leite, café e chocolate.

O culto de Páscoa celebra a morte e da ressurreição de Cristo. As músicas, danças, teatro e mensagem emocionam o público. Quando o dirigente fala, anuncia a ressurreição, os rojões estouram no campo, movimentando o ar, fazendo balançar as folhas da árvores. As palmas, gritos e saltos se juntam aos estouros, quase fazendo tremer o chão. Os animais na chácara ficam alvoroçados com o barulho.

Há 18 anos, na comunidade cristã que frequento, a Páscoa é assim. Levantar cedo, com alegria, para comemorar a vitória de Jesus sobre a morte. E os que comparecem se juntam mais ainda no final, para tirar aquela fotografia histórica, que vai se juntar a outras.

Depois, é só uma questão de tempo para a comida acabar. Dentro de uma certa ordem, é possível sair de barriga cheia. Os que ficam conversando no final da reunião sempre prometem que no próximo ano serão mais rápidos, para poderem experimentar sabores diferentes.

sábado, 7 de abril de 2012

O dia é estranho, mas passa

Depois do sepultamento na sexta-feira, o sábado deve ter sido um dia ímpar para os discípulos e para as mulheres que acompanharam a crucificação e a morte de Jesus. Não há muitos registros sobre esse dia nos evangelhos, a não ser em Lucas 23:56: "E, no sábado, descansaram, segundo o mandamento".

Sejamos sinceros, mesmo que a lei mandasse guardar o sábado, imaginem a expectativa daquelas mulheres para voltar ao túmulo. Na sexta-feira, elas tinham retornado para casa com a intenção de preparar os aromas e bálsamos para o corpo de Jesus. Agora, esperavam terminar o sábado para ir de novo ao local.

Deve ter sido um sábado terrível, pois quem acompanhou aquelas cenas ainda se lembrava de tudo. E havia a expectativa do que poderia ocorrer, pois Jesus já tinha dito - e os principais sacerdotes e fariseus recordavam Suas palavras - que ressuscitaria ao terceiro dia.

Esses religiosos chamaram Cristo de "embusteiro" (Mateus 27:63) e subornaram guardas para inventar uma história depois que Jesus ressuscitou: "Reunindo-se eles em conselho com os anciãos, deram grande soma de dinheiro aos soldados, recomendando-lhes que dissessem: Vieram de noite os discípulos dele e o roubaram enquanto dormíamos" (Mateus 28:12 e 13).

No livro de Marcos, há uma outra citação sobre o dia de sábado: "Passado o sábado, Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago, e Salomé, compraram aromas para irem embalsamá-lo. E, muito cedo, no primeiro dia da semana, ao despontar do sol, foram ao túmulo" (Marcos 16:1 e 2). Pois é, o sábado deve ter demorado para passar, mas passou. E por mais que uma situação negativa perdure, ela tem que acabar; por mais estranho que seja o sábado, que venha o domingo!

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Páscoa sem desconfiança

Estive numa entidade assistencial cristã e percebi que por todo o lado estavam espalhados desenhos e outros trabalhos manuais que remetiam à Páscoa. Numa das paredes, bem destacado, o cordeiro, com um versículo escrito: "Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!" (João 1:29). Foi o que disse João Batista ao se encontrar com Jesus. Podemos acrescentar mais um versículo: "Lançai fora o velho fermento, para que sejais nova massa, como sois, de fato, sem fermento. Pois também Cristo, nosso Cordeiro pascal, foi imolado" (1 Coríntios 5:7).

Assim como na Páscoa judaica, registrada em Êxodo 12, o sangue do cordeiro salvou os primogênitos, agora o sangue de Cristo nos lança para a vida, vida em abundância, vida eterna: "Sabendo que não foi mediante coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados do vosso fútil procedimento que vossos pais vos legaram, mas pelo precioso sangue, como de cordeiro sem defeito e sem mácula, o sangue de Cristo" (1 Pedro 1:18 e 19).

Em cima de uma mesa foram colocadas pequenas esculturas, com outros elementos: o cálice, com cachos de uvas ("Porventura, o cálice da bênção que abençoamos não é a comunhão do sangue de Cristo? O pão que partimos não é a comunhão do corpo de Cristo?" - 1 Coríntios 10:16), e pães ("Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém dele comer, viverá eternamente; e o pão que eu darei pela vida do mundo é a minha carne" - João 6:51).

Também havia a cruz, vazia, indicando que Jesus já ressuscitou e vive, nos beneficiando: "Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo a sua muita misericórdia, nos regenerou para uma viva esperança, mediante a ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos" (1 Pedro 1:3).

Um dos meus sobrinhos contou que a professora pediu para as crianças fazerem um desenho sobre a Páscoa. Ele desenhou Jesus na cruz e, depois, ressuscitado. Mas um amiguinho o censurou, dizendo que estava errado, que era para desenhar o ovo e o coelho. Ele tentou explicar para o amigo o verdadeiro sentido da Páscoa, e o garotinho ficou desconfiado. Não fiquemos desconfiados, Páscoa só com Jesus!




quinta-feira, 5 de abril de 2012

Reforço na lataria

Viajava pela estrada Bauru-Jaú quando, de repente, surgiram dois cachorros na pista. Estava ultrapassando e, portanto, não pude desviar para a pista da direita. Deu tempo de olhar no retrovisor e perceber um carro bem atrás de mim, que colidiria na traseira do meu veículo se eu brecasse. Segurei firme no volante e senti o impacto duplo.

Ao notar que o carro continuou circulando, segui mais adiante até o posto da Polícia Rodoviária, onde notei o estrago no pára-choque, no radiador, no ar-condicionado, etc e etc. Ainda consegui dirigir até o local do meu compromisso. Depois, acionado o seguro, voltei de táxi para casa e o carro foi guinchado para a oficina.

Quanto comentei com alguns amigos sobre o acidente, vários deles disseram que já passaram pelo mesmo, com o atropelamento de animais na pista. Obviamente que os cachorros morreram, nem parei para dar assistência a eles...

Entre tantas lições que podemos tirar deste fato, o estarmos vivos é sempre uma benção. Já ouvi falar de pessoas que bateram em animais maiores ou mesmo perderam a direção do carro ao tentar desviar. Mas fica aqui o meu desencanto com este negócio de carros, que são por demais valorizados no nosso país. Caros demais, frágeis demais.

Já estou pensando no que fazer com o meu quando sair do conserto. Quero um daqueles daqueles bem antigos, com pára-choque de ferro mesmo, latona pesada, lento, só que bem resistente. Quem sabe acho por aí aquilo que penso ser o ideal sobre quatro rodas. Claro que minha segurança não está nisso, mas pelo menos faço a minha parte!

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Simples como ir à feira

"A vossa palavra seja sempre agradável, temperada com sal, para saberdes como deveis responder a cada um" (Colossenses 4:6).

Estava numa feira na região do Cariri cearense, entre ruas apertadas com todo tipo de coisas, quando vi uma banquinha só com temperos, de formas e cores as mais diferentes possíveis, inclusive algumas cascas de árvores. A mulher, muito simpática, começou a explicar o que era cada um e para que servia. Uns para fazer chá, outros para colocar na carne, no feijão, tal e tal.

Como sou hipertenso, tenho que tomar cuidado com o sal, mas a verdade é que o tempero dá todo o sabor ao alimento e não dá para ficar sem ele. Logo cedo, por exemplo, preciso comer algo salgado, senão parece que o dia já começa com um buraco.

Jesus falou que os seus discípulos, os de antigamente e os de hoje, fazem este mundo tão cruel ficar com um gostinho diferente: "Vós sois o sal da terra; ora, se o sal vier a ser insípido, como lhe restaurar o sabor? Para nada mais presta senão para, lançado fora, ser pisado pelos homens" (Mateus 5:13).

Na carta à igreja em Colossos, Paulo orientou - quase mandou - que o tempero deve estar em nossas palavras, e que a qualidade das nossas respostas vai depender de quanto equilíbrio temos na nossa vida cristã. Corremos o risco de sermos desagradáveis, ou não. Simples como uma feira no sertão cearense, não é?










terça-feira, 3 de abril de 2012

Águas de descanso

Conheci a nascente da água mineral mais leve do norte do Brasil. Em Barbalha, no Ceará, está o balneário de Caldas. É tão impressionante a transparência que nem parece existir algum líquido ali, não fosse o reflexo do sol. A água corre mansa, tranquila, vai passando por entre as árvores e enche piscinas abertas ao público.

Entendi um pouco melhor o que Davi fala quando refere-se às águas de descanso: O SENHOR é o meu pastor; nada me faltará. Ele me faz repousar em pastos verdejantes. Leva-me para junto das águas de descanso; refrigera-me a alma. Guia-me pelas veredas da justiça por amor do seu nome” (Salmos 23:1-3).







segunda-feira, 2 de abril de 2012

Ainda mais saborosos

Começar o dia com uma mesa cheia de pratos salgados foi uma realidade para mim durante poucos dias no Ceará. Queijo coalho, tapioca, macaxeira, carne de sol, cuscuz... A primeira refeição, em muitos países, é substancial, mas no Brasil a tradição é comer bem durante todo o dia, desde cedinho. O problema é aquele que todos sabem: engordar além da conta.

Gosto muito de milho e seus derivados. Aprendi, por exemplo, a tomar algumas vezes leite com farinha antes de dormir.Que coisa gostosa. Parece que mata de vez a fome, quando ainda existe algum espaço para ela.

De manhã é que sou mais produtivo. Logo ao acordar, minhas atividades do dia vêm à mente com uma clareza que fico até surpreso, incluindo a ordem de importância das coisas. Uma delas é agradecer a Deus pela noite de descanso e apresentar a Ele minhas muitas necessidades.

Sempre lembro da história do sujeito que levanta e nem se lembra da comunicação com Deus. Vai para o trabalho, produz e, na hora do almoço, também esquece de agradecer, entre outras coisas, pela comida. À noite, já em casa, o Senhor aguarda que o homem fale com ele, em oração, quem sabe dando graças pelas bençãos que recebeu, ou pelo jantar, ou pela esposa, ou pela família, ou por tudo isso e muito mais. E ele dorme como acordou, esquecendo-se de Deus.

De manhã, é importante sim comer bem, mas muito mais vital é cultivar um relacionamento com o criador e dono de todas as coisas. Desse jeito, o queijo, a tapioca, a carne o cuscuz serão bem mais saborosos!






domingo, 1 de abril de 2012

Serviço completo

Jesus alimentou os famintos em duas ocasiões, revelando Sua compaixão pelos necessitados e o verdadeiro propósito de gerar fé na Sua pessoa como Filho de Deus, que veio para salvar os perdidos, entregando Sua vida em resgate por muitos. O cristão deve se conscientizar de que a Bíblia não nos permite acompanhar indiferentes a miséria dos que são oprimidos pelos dominadores avarentos.

Devemos colocar em prática uma generosidade espontânea que encarna as palavras de Jesus: “Mais bem-aventurado é dar que receber” (Atos 20:35). O evangelismo é um projeto divino que pretende estabelecer o Reino de Deus nas pessoas e em todas as áreas de sua atividade humana (social, econômica, política, cultural).

Há resistência hoje na igreja em discutir as questões de injustiça social, principalmente por comodismo: as responsabilidades consideradas antes como sendo da igreja foram passadas aos órgãos governamentais encarregados de promover o bem-estar social e aliviar o sofrimento. A justificativa é que importa somente a proclamação missionária do evangelho, em lugar de prover às necessidades dos desprivilegiados.

Que outra esperança existe para o mundo além do arrependimento e renovação espiritual? Ouvi de um pensador cristão: “A pregação do evangelho, a ação social conjunta e o testemunho do Espírito Santo com sinais e prodígios representam, a nosso entender, o evangelho completo. Como resultado, a igreja chegará a ser luz do mundo e sal da terra”.