segunda-feira, 18 de abril de 2011

Adeus times grandes

Dia 17 de junho de 1992, quarta-feira à noite, Morumbi lotado, final da Taça Libertadores da América, entre São Paulo e Newell´s Old Boys, da Argentina. No primeiro jogo, os argentinos tinham vencido por 1 a 0. Lá estava eu trabalhando como repórter esportivo da Rádio Auri-Verde, de Bauru. O Tricolor ganhou por 1 a 0 no tempo normal, gol de Raí, e a decisão foi para os pênaltis. Raí, Ivan e Cafu marcam os gols do título. O técnico Telê Santana escalou; Zetti, Cafu, Antônio Carlos, Ronaldão e Ivan; Adilson, Pintado e Raí; Muller (Macedo), Palhinha e Elivélton.

Contei este fato para explicar que, mesmo sendo são-paulino, não consegui torcer pelo Tricolor quando o adversário foi o Noroeste. Na verdade, tenho dificuldades em entender como alguém pode ficar contente de ver o São Paulo jogar em Bauru e vibrar descaradamente pela sua vitória. Ainda mais quando o Norusca corria o risco de cair.

Obviamente não vamos exagerar e dizer que esta foi a razão do Noroeste ser rebaixado mais uma vez. O resultado agora é que nem São Paulo, nem Corinthians, nem Palmeiras, nem Santos jogarão no ano que vem em Bauru. E só Deus sabe quando voltaremos a assistir a um time grande no estádio "Alfredo de Castilho". Quem quiser ver uma destas equipes, terá que viajar para Itápolis ou Lins.

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