quinta-feira, 22 de abril de 2010

Olhem só os bichinhos!

Verão em Portugal (ainda não é, mas está chegando). Para acompanhar a imperial (que é o chopp aqui no Brasil), que tal uma porção de batata frita, de amendoim salgado, de azeitona ou de queijo cortado em quadradinhos com óregano, sal e azeite? Nada disso. Lá não podem faltar os caracóis, cozidos vivos, com um tempero especial. Uma iguaria muito apreciada. Confesso que também gostei, mas só dos caracóis pequenos, porque os maiores, chamados caracoletas, causaram-me um certo pavor.

Estou contando esta história porque hoje vi um repórter na TV brasileira mostrando a região de Belém, que compreende a torre, o Mosteiro dos Jerônimos, o Centro Cultural (CCB), o Padrão dos Descobrimentos, os pastéis. E ele mostrava os caracóis. Ah, me deu uma saudade. Que gostoso, olhar o Tejo, comer caracóis, sentir a brisa dos alfacinhas.

Muito bem, muito bem. Quem gostou mesmo dos caracóis foi meu filho mais novo, Natan, que você pode vê-lo aí se deliciando com os bichinhos. Mas existe uma grande diferença entre os brasileiros e os portugueses comendo caracóis. Enquanto nós lutamos para tirar um da casquinha, eles já engoliram uns vinte.

Exagero à parte, fiquei até com água na boca agora lembrando da castanha portuguesa. No forno, com um pouco de sal, um talho pequeno nela. Uau. Bem, vamos parar por aqui, porque me lembrei que estou com o ácido úrico elevado. E, só de lembrar de alguns pratos deliciosos, é perigoso o índice subir.

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