quinta-feira, 19 de maio de 2011

Grandes vitórias precisam ser lembradas

Entendo que quando vivemos em outro país temos que pelo menos nos interessar pela cultura local e fazer o nosso máximo para uma integração suave. No meu caso, a identificação com Portugal foi tanta que despertou um imenso prazer em conhecer a história, os fatos mais importantes, o modo das pessoas viverem. E como lá a gente “tromba” com monumentos históricos, bastava ter uma máquina fotográfica para registrar tudo.

E quando visitei o Mosteiro de Santa Maria da Vitória (Batalha), também Patrimônio Mundial da Unesco, vi o orgulho dos portugueses ao falar da vitória lusitana na Batalha de Aljubarrota (1835), contra os espanhóis, que permitiu a afirmação de Portugal como reino independente. O rei D. João 1 e o seu condestável Dom Nunes Álvares Pereira lideraram as tropas. Há uma estátua deste último em frente ao mosteiro.
É impressionante ver aquele que é o mais significativo edifício do gótico português, construído ao longo de 200 anos, durante o reinando de sete reis. Causam admiração as abóbadas e os janelões planejados para entradas direcionadas de luzes, com cores diferentes, dependendo dos vidros. Confesso que não sou capaz de tentar explicar os elementos que integram este mosteiro. Mas as imagens ainda estão claras na minha memória.

Assim como o rei Dom João 1 mandou construir este monumento para lembrar aquele dia vitorioso, temos também registros bíblicos que mostram que grandes feitos precisam ser mantidos na nossa memória, pelas mais diversas razões.
Um exemplo é a Páscoa, quando o anjo da morte passou para matar os primogênitos e só os que possuíam o sangue do cordeiro foram salvos (hoje sabemos que Jesus é nosso cordeiro pascal): Este dia vos será por memorial, e o celebrareis como solenidade ao SENHOR; nas vossas gerações o celebrareis por estatuto perpétuo (Êxodo 12:14)”.

Outro é quando o povo de Deus, liderado por Josué, atravessou o rio Jordão a “pé enxuto”: “Então, lhes direis que as águas do Jordão foram cortadas diante da arca da Aliança do SENHOR; em passando ela, foram as águas do Jordão cortadas. Estas pedras serão, para sempre, por memorial aos filhos de Israel (Josué 4:7)”.
E temos ainda a Ceia do Senhor: “Porque todas as vezes que comerdes este pão e beberdes o cálice, anunciais a morte do Senhor, até que ele venha” (1 Coríntios 11:26). “Fazei isto em memória de mim” (1 Coríntios 11:24).


























 

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