segunda-feira, 4 de junho de 2012

Cores escuras e também cores vivas

"Tudo fez Deus formoso no seu devido tempo; também pôs a eternidade no coração do homem, sem que este possa descobrir as obras que Deus fez desde o princípio até ao fim" (Eclesiastes 3:11).

O texto de Salomão nos leva a refletir o que é eternidade? No livro "Tempo para todo propósito", de Bob Ricker e Ron Pitksin, da editora Vida, os autores explicam que eternidade é "aquela parte da pessoa que diz: "Fui criado para algo mais do que isto". Sim. Eu semeio e colho e limpo e cozinho e como. Mas, as roupas vão ficar gastas, e terei de colher o cereal no próximo ano, e a casa ficará suja, e terei de preparar as refeições novamente amanhã. Mas, eu não vivo para isso".

Eles prosseguem: "Deus pôs dentro de nós o conhecimento de que este mundo não é suficiente. Ele nos criou para a curiosidade intelectual, mas não nos deu a capacidade para saber tudo a respeito da vida. Não podemos saber como tudo se encaixa".

E mais: "Somos muito parecidos com o míope que examina um grande mural. Ele enxerga o suficiente para saber que é uma grande obra de arte, mas não pode se afastar para vê-lo como um todo. Vê um pouco disto e um pouco daquilo, mas não pode vê-lo como um todo. Somos assim. Vemos a vida como um míope apreciador de arte. Vemos alguma cores brilhantes e dizemos: "Oh, como é lindo, como Deus é bom, não é?" Depois, vemos algumas nuvens escuras e dizemos: "Como é que isso pode fazer parte de uma obra de arte?" Aqueles que vivem em relacionamento com Deus conhecem quem pintou o quadro. Entendemos que a grande obra de arte que Deus está fazendo em nossas vidas requer cores escuras e também cores vivas".

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