quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Fazendo o que é certo

Logo cedinho, após deixar as crianças na escola, lá fui eu cortar o cabelo. Desta vez, cheguei primeiro que o meu barbeiro. Naquele salão são três gerações trabalhando juntas (leia a reportagem Tradição Familiar). Senti a falta do patriarca e recebi a explicação de que este ano ele deixou o ofício. O filho e o neto agora o ajudam financeiramente, porque o valor recebido da aposentadoria é muito baixo e só dá para pagar o plano de saúde.

O filho ainda expôs que, dias atrás, a sua mãe (esposa do barbeiro-mestre) caiu e se machucou. Por conta disso, ele adiou uma cirurgia que precisava fazer nas pernas. Portanto, o homem agora cuida dos pais, colabora no sustento deles e ainda da sua família, e aguarda a oportunidade de dar uma melhor atenção à saúde. É um grande exemplo de abnegação, um sacrifício tremendo.

Em Portugal, vi idosos serem rejeitados pelos filhos, e não vou dizer que isto não aconteça também no Brasil, pois é um problema do ser humano. Mas os que dão a atenção que os seus queridos merecem, viverão mais: "Honra teu pai e tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o SENHOR, teu Deus, te dá" (Êxodo20:12).

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