terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Perseverar, perseverar e perseverar

“Meus irmãos, tende por motivo de toda alegria o passardes por várias provações, sabendo que a provação da vossa fé, uma vez confirmada, produz perseverança. Ora, a perseverança deve ter ação completa, para que sejais perfeitos e íntegros, em nada deficientes” (Tiago 1:2-4).

Tenho aprendido que “experiência missionária chama-se perseverança”. São tantas situações novas e adversas que não podemos desesperar, mas esperar em Deus, seguir confiando! Ser paciente e perseverante é sinal de maturidade espiritual.


Perseverar num casamento, por exemplo, é investir nele, se adaptar às necessidades da esposa ou do marido. Entendo que perseverar tem muito de cultivar, regar. E com isso descobrimos maneiras diferentes de expressar nosso amor.

No livro de Daniel, capítulo 10, Daniel é consolado por um anjo que diz, no versículo 12 e 13: “Não temas, Daniel, porque, desde o primeiro dia em que aplicaste o coração a compreender e a humilhar-te perante o teu Deus, foram ouvidas as tuas palavras; e, por causa das tuas palavras, é que eu vim. Mas o príncipe do reino da Pérsia me resistiu por vinte e um dias; porém Miguel, um dos primeiros príncipes, veio para ajudar-me, e eu obtive vitória sobre os reis da Pérsia”. Portanto, há uma guerra espiritual e o inimigo quer impedir que a vontade de Deus se estabeleça nas nossas vidas. Por isso, temos que perseverar, pois a resposta – muitas vezes – já está a caminho.

Sei que não é possível vislumbrarmos para onde, como e quando Deus pode estender sua obra missionária através de cada um de nós: “Pois quem despreza o dia das dos humildes começos, esse alegrar-se-á vendo o prumo na mão de Zorobabel. Aqueles sete olhos são os olhos do Senhor, que percorrem toda a terra” (Zacarias 4:10). Temos que ser insistentes em direção ao alvo que Deus colocou em nossas mãos. Se Deus falou, eu não vou desistir.

Perseveremos e sejamos diligentes naquilo que Deus nos tem dado. No Reino de Deus, maior nem sempre é melhor. Quando Ele deu a vitória a Gideão sobre os midianitas, utilizou um exército de apenas 300 para derrotar um inimigo com centenas de milhares. Isto não foi porque não havia soldados disponíveis. Deus quis mostrar o seu poder no “dia das pequenas coisas”. Jesus podia ter escolhido qualquer número de seguidores, mas pegou em 12 para alcançar o mundo com o Evangelho. Numa montanha, alimentou 5000 pessoas com cinco pães e dois peixes na merenda de um rapazinho. Ele comparou o Reino de Deus a uma semente de mostarda que, embora minúscula, se transforma numa árvore. Também assemelhou-o ao fermento que, mesmo em pequena quantidade, pode fazer aumentar um grande montão de massa. Jesus disse: “Quem é fiel no pouco, também é fiel no muito” (Lucas 16:10).

Não devemos nunca nos esquecer que em meio às dificuldades, Deus nos garante sua presença reconfortante. Isaías 43 tem um texto que se refere ao povo de Israel, mas que serve para nós, o Israel de Deus, versículos 2 a 3: “Quando passares pelas águas, eu serei contigo, quando, pelos rios, eles não te submergirão, quando passares pelo fogo, não te queimarás, nem a chama arderá em ti. Porque eu sou o Senhor, teu Deus, o Santo de Israel, o teu Salvador...”

É preciso obediência, porque no tempo de Deus as coisas vão acontecer. Em Apocalipse, na carta às sete igrejas, há um apelo à perseverança, a continuarmos sendo fiéis. Quando chegamos à carta à igreja da Filadélfia, em Apocalipse 3:10 a 12, lemos: “Porque guardaste a palavra da minha perseverança, também eu te guardarei da hora da provação que há de vir sobre o mundo inteiro, para experimentar os que habitam sobre a terra. Venho sem demora. Conserva o que tens, para que ninguém tome a tua coroa. Ao vencedor, fá-lo-ei coluna no santuário do meu Deus, e daí jamais sairá, gravarei também sobre ele o nome do meu Deus, o nome da cidade do meu Deus, a nova Jerusalém que desce do céu, vinda da parte do meu Deus, e o meu novo nome” .

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