segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Os churros e a "carreta"

Vi uma fila enorme e fiquei curioso para ver o que se passava. Fui me aproximando e perguntei para a vendedora de churros, beneficiada por aquele tanto de gente, o motivo de tamanho movimento. Era domingo, fim de tarde, após um período de chuvas fortes. A mulher - que me vendeu os churros mais saborosos que já havia comido - explicou que a "carreta" passaria por ali em instantes para levar o pessoal a um passeio.

Fiquei pensando que estacionaria naquele local um daqueles tratores transformados em trenzinhos, que vão tocando música da Xuxa, com alguém vestido de cachorro ou gato para animar a criançada. Talvez um serviço da prefeitura, de graça, em época de carnaval. Quando terminei de comer os churros, que tinham massa amarelinha de tantos ovos, fui embora sem ver a tal "carreta".

Ao virar a esquina, avistei a tal, na verdade um caminhão enorme, parecido com aqueles ônibus de dois andares, som alto e uma turma animada dentro. Era quase um trio elétrico. Descobri depois que o ingresso custava R$ 5,00 por pessoa para dar umas voltas pela cidade de 130 mil habitantes, a 50 km de Bauru.

É interessante ver que, mesmo crescendo, as cidades conservam suas características interioranas, que a fazem ficar tão saborosas e peculiares. Gosto disso, da simplicidade, do curtir as coisas regionais, do sentar na praça e ver como é o povo local. Mas, com certeza, não subirei na "carreta". Prefiro ficar só olhando, e comendo os deliciosos churros bem amarelinhos, que nem de recheio precisam!

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