terça-feira, 29 de maio de 2012

Estava perdido e foi achado

Fico muito irritado quando perco algo dentro da minha própria casa. Procura daqui, fuça dali, pergunta para este, para aquele, e nada. Desta vez foi o documento do carro que pretendo vender. Há uma semana começou a saga para achar o tal. Minha esposa já disse que tinha olhado num armário do escritório, mas lá fui eu mexer novamente. Brinco com ela que aquele lugar é a ilha de "Lost", como naquele seriado de TV, onde os sobreviventes da queda de um avião não sabem direito onde caíram e coisas estranhas acontecem!

Num envelopinho amarelinho, bem no fundo de uma pasta, quase isolado do mundo, encontrei o que eu procurava. Parece até que ele sorriu para mim. Pouco antes eu tinha saído para caminhar e pedi a Deus que me ajudasse a achar o documento, pois custaria quase R$ 400,00 para mandar fazer um novo.

Foi quando me lembrei da parábola do filho pródigo, que saiu de casa com os bens aos quais tinha direito e dissipou-os todos. Arrependido, decidiu voltar para casa. A reação do pai ilustra o que Deus faz conosco, quando percebemos a nossa dependência dEle. É óbvio que um simples documento não se compara a uma vida, ou toda a humanidade, por quem Jesus se entregou: "Porque o Filho do Homem veio buscar e salvar o perdido" (Lucas 19:10).

Repare no texto bíblico da párabola que citei, quando Jesus fala sobre quem estava morto e reviveu, estava perdido e foi achado: "E o filho lhe disse: Pai, pequei contra o céu e diante de ti; já não sou digno de ser chamado teu filho. O pai, porém, disse aos seus servos: Trazei depressa a melhor roupa, vesti-o, ponde-lhe um anel no dedo e sandálias nos pés; trazei também e matai o novilho cevado. Comamos e regozijemo-nos, porque este meu filho estava morto e reviveu, estava perdido e foi achado. E começaram a regozijar-se" (Lucas 15:21-24).

Quando o filho mais velho ficou sabendo da recepção do pai ao irmão fanfarrão, revoltou-se e ouviu do pai a mesma explicação: "Meu filho, tu sempre estás comigo; tudo o que é meu é teu. Entretanto, era preciso que nos regozijássemos e nos alegrássemos, porque esse teu irmão estava morto e reviveu, estava perdido e foi achado" (Lucas 15:31 e 32).

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