quinta-feira, 5 de abril de 2012

Reforço na lataria

Viajava pela estrada Bauru-Jaú quando, de repente, surgiram dois cachorros na pista. Estava ultrapassando e, portanto, não pude desviar para a pista da direita. Deu tempo de olhar no retrovisor e perceber um carro bem atrás de mim, que colidiria na traseira do meu veículo se eu brecasse. Segurei firme no volante e senti o impacto duplo.

Ao notar que o carro continuou circulando, segui mais adiante até o posto da Polícia Rodoviária, onde notei o estrago no pára-choque, no radiador, no ar-condicionado, etc e etc. Ainda consegui dirigir até o local do meu compromisso. Depois, acionado o seguro, voltei de táxi para casa e o carro foi guinchado para a oficina.

Quanto comentei com alguns amigos sobre o acidente, vários deles disseram que já passaram pelo mesmo, com o atropelamento de animais na pista. Obviamente que os cachorros morreram, nem parei para dar assistência a eles...

Entre tantas lições que podemos tirar deste fato, o estarmos vivos é sempre uma benção. Já ouvi falar de pessoas que bateram em animais maiores ou mesmo perderam a direção do carro ao tentar desviar. Mas fica aqui o meu desencanto com este negócio de carros, que são por demais valorizados no nosso país. Caros demais, frágeis demais.

Já estou pensando no que fazer com o meu quando sair do conserto. Quero um daqueles daqueles bem antigos, com pára-choque de ferro mesmo, latona pesada, lento, só que bem resistente. Quem sabe acho por aí aquilo que penso ser o ideal sobre quatro rodas. Claro que minha segurança não está nisso, mas pelo menos faço a minha parte!

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