terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Da morte para a vida

Estava num velório e a irmã do morto gritava assim: "Acabou, acabou, acabou mano, mano, mano, mano, mano. Acabou!". Passavam-se alguns minutos e ela voltava com aquela voz estridente: "Acabou mano, acabou, acabou". Entendo que aquela sequência de palavras realmente expressava a dor daquela mulher, diante da separação. A verdade é que não fomos feitos para morrer, mas para viver eternamente. Por causa do pecado, veio a morte, e com ela o nosso inconformismo diante desta realidade. "O salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor" (Romanos 6:23).

Mesmo que a medicina avance ainda mais, num aumento contínuo da expectativa de vida, continuaremos a tombar no campo de batalha. "Não há nenhum homem que tenha domínio sobre o vento para o reter; nem tampouco tem ele poder sobre o dia da morte" (Eclesiastes 8:8). Deus, que sabe quantos fios de cabelo temos, sabe também os nossos dias. Por isso o salmista faz um pedido especial: "Ensina-nos a contar os nossos dias, para que alcancemos coração sábio" (Salmos 90:12).

Sinceramente, não sei se existe morte mais bonita ou mais feia. Sei que a morte existe e que ela chega para todos. Para o rico, para o pobre, para o humilde, para o orgulhoso, para a criança, para o idoso. Aprendi também que Deus aprecia quando chega a hora de estar junto, para sempre, dos que crêem nEle, na obra do Seu Filho, na ação do Espírito Santo. "Preciosa é aos olhos do SENHOR a morte dos seus santos" (Salmos 116:15).

Cristo nos garante a vida eterna. É Ele quem venceu a morte, pois ressuscitou, e nos fez vencedores também: "De fato, a vontade de meu Pai é que todo homem que vir o Filho e nele crer tenha a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia" (João 6:40).  O apóstolo João, ao ter a visão descrita em apocalipse, registra: "Quando o vi, caí a seus pés como morto. Porém ele pôs sobre mim a mão direita, dizendo: Não temas; eu sou o primeiro e o último e aquele que vive; estive morto, mas eis que estou vivo pelos séculos dos séculos e tenho as chaves da morte e do inferno" (Apocalipse 1:17 e 18).

A Bíblia garante que podemos ter convicção da vida eterna. Para que alguém seja salvo (torne-se filho de Deus ou nasça de novo), precisa se arrepender do pecado da rebelião, que é achar que pode viver de modo independente de Deus. Todos somos pecadores e precisamos de arrependimento: "...pois todos pecaram e carecem da glória de Deus" (Romanos 3:23). A nossa fé precisa ser colocada em Jesus, não em coisas, religião, méritos próprios. Uma vez que Cristo levou nosso pecados na cruz, Ele é o único que pode nos salvar. E, assim, entregamos a nossa vida a Jesus: "Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que crêem no seu nome" (João 1:12).

Você tem esta convicção?

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