segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Multiplicando oportunidades

"Assim, pois, importa que os homens nos considerem como ministros de Cristo e despenseiros dos mistérios de Deus. Ora, além disso, o que se requer dos despenseiros é que cada um deles seja encontrado fiel" (1 Coríntios 4:1 e 2).

Estas palavras do apóstolo Paulo deixam bem claro que, quando da prestação de contas - que todos enfrentaremos -, devemos ser encontrados fiéis. Fidelidade é o resultado do exercício da fé. Diz-se que fiel é aquele que conserva. Mas, na realidade, não é. O fiel (na parábola dos talentos - Mateus 25:14-30) foi o que multiplicou. Por que o que conservou foi considerado infiel? Deus não nos dá nada para guardarmos, mas para distribuirmos.

Quando a fé é exercitada? Quando há uma oportunidade. Davi, por exemplo, exerceu sua fé contra Golias (1 Samuel 17), o que lhe deu acesso ao palácio. Moisés diante do Mar Vermelho, quando o povo fugia do Egito, também se viu obrigado a tomar uma atitude: “Disse o Senhor a Moisés: Por que clamas a mim? Dize aos filhos de Israel que marchem” (Êxodo 14:15).

A fé não é somente contemplativa, mas sempre atua. Começou em Gênesis: “Deus disse…” (Gênesis 1:3). É verdade que a contemplação, a reflexão, é importante e pode nos levar à fé. Mas a fé sem ação não é funcional, não produz: "A fé sem obras (ação) é morta” (Tiago 2:26).

Estas oportunidades, ou aproveitamos ou desperdiçamos, por isso precisamos correr riscos. Ou agimos ou ficamos passivos. A fidelidade é observada nas nossas prioridades. Josué, ainda jovem, não largava de Moisés: "Falava o SENHOR a Moisés face a face, como qualquer fala a seu amigo; então, voltava Moisés para o arraial, porém o moço Josué, seu servidor, filho de Num, não se apartava da tenda" (Êxodo 33:11).

Alguns vêem somente os obstáculos, as barreiras. Mas, para uma pessoa de fé, no meio das crises há sempre uma oportunidade!

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