quinta-feira, 8 de março de 2012

Discípulos tipo bonsai

Um amigo reclamou que eu não escrevo mais sobre Portugal. Ora pois, então vamos falar do Parque da Liberdade, em Sintra, onde encontrei um jardim com centenas de plantas japonesas. Que me perdoem os portugueses por falar de outro país, mas eles mesmos me inspiraram.

Passar um tempinho neste local foi revigorante, embora merecesse uma visita mais prolongada. Havia explicações espalhadas sobre como fazer um bonsai, que não vou me arriscar aqui a tentar explicar. Os bancos espalhados pelo jardim japonês sugeriam que ali era lugar de refletir, de pensar, de sonhar, de falar direto com o Criador das plantinhas.

Aprendi que a técnica japonesa orienta que a árvore seja moldada aos padrões de quem cuida dela, e adequada às duras exigências dos arames colocados em volta dos seus galhos. As raízes ficam confinadas a um pequeno espaço e precisam se acostumar a isso. Para quem se dispõe a ser um discípulo de Jesus, o processo também é doloroso e lento, mas o resultado é maravilhoso. Como o do bonsai!







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